http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1135566
A Tarde On Line,30/04/2009 às 10:52 | ATUALIZADA EM: 30/04/2009 às 13:08
Eder Luis Santana | A Tarde On Line
A juíza Nartir Dantas, da 2ª Vara Privativa de Tóxicos, acatou o pedido feito por quatro promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecco), do Ministério Público Estadual (MPE), e impetrou liminar suspendendo a realização da Marcha da Maconha em Salvador. O evento estava programado para acontecer no próximo domingo, dia 3, no Farol da Barra.
Os promotores ingressaram com uma ação cautelar ontem, alegando que a Marcha da Maconha faria apologia ao uso de drogas, sendo organizada por pessoas não identificadas que estariam se reunindo para discutir o assunto por meio de um site que não aponta quem são os responsáveis do evento. Além disso, o MPE defende também que atos públicos desse tipo serviriam para divulgar a informação de que a maconha faria bem à saúde física e mental de seus usuários.
Essa é a segunda vez que o MPE consegue intervir nesse movimento. No ano passado, uma liminar embargou o ato público que sairia do Campo Grande até a Praça da Sé. Cerca de 50 pessoas chegaram a ir ao local com faixas e cartazes para protestar dentro do que chamavam de “Marcha da Democracia”. Ainda assim, a polícia foi acionada para inibir a ação dos jovens.
REPERCUSSÃO – Este ano, uma cópia da liminar será enviada a outros 14 estados onde estão agendadas Marchas da Maconha entre os dias 2, 3 e 9 de maio. A ideia é fazer com que o evento seja embargado com antecedência, como aconteceu em João Pessoa (PB), onde a Justiça também exigiu o cancelamento. No entanto, pelo menos no Rio de Janeiro já foi conseguido um habeas corpus que garante a realização no dia 9.
Ao saber da decisão judicial, o representante da União Nacional dos Estudantes no Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad), Sérgio Vidal, lamenta que mais uma vez seja vedado o direito de discutir uma questão importante como o uso da maconha.
Sérgio explica que a Marcha teria o objetivo de promover reflexões sobre a política de leis relacionadas a drogas no Brasil. “Não é um evento somente para usuário de maconha. É para qualquer pessoa que se interesse por esse debate”, afirma, após lembrar que desde a semana passada 10 mil panfletos vinham sendo entregues em bares e shows para alertar sobre o dia do evento e pedir que ninguém fumasse maconha durante a Marcha.
“Com esse tipo de ação, o MP reforça a exclusão em relação aos usuários da maconha”, assinala Vidal. Questionado sobre o fato do MP argumentar que o site utilizado para divulgar o evento seria “clandestino”, ele lembra que o Coletivo Marcha da Maconha Salvador, formado por estudantes de universidades públicas e privadas na capital baiana, é responsável pela organização do evento e todos os contatos estão disponibilizados no site.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Ronaldo Junior: O lugar da esquerda é na Marcha da Maconha
http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=55186
VERMELHO, 29 DE ABRIL DE 2009 - 21h49
De 2 a 9 de maio, 13 capitais brasileiras, e centenas de cidades em todo o mundo, estarão realizadno a Marcha da Maconha. Trata-se de um coletivo que tem como objetivo aglutinar e organizar fóruns e espaços de debates que, além de fomentar a organização, conduzam a formulação de políticas publicas sobre a legalização da maconha e seus usos.
Por Ronaldo Pinto Junior, diretor de Assistência Estudantil da UNE
Marcha do Fórum Social de Belém, em janeiro de 2009
No último ano, a exploração da mídia e medidas judiciais repressivas colocou a Marcha da Maconha em evidência no cenário nacional. Embora a mídia conservadora não aprofunde o debate da legalização da maconha e as medidas judiciais tenham tido o objetivo de reprimir a livre organização da Marcha, existe hoje um sentimento que o movimento tem crescido e pautado importantes debates Brasil afora.
Recentemente o ex-presidente FHC, em conjunto com César Gaviria (ex-presidente da Colômbia) e Ernesto Zedillo (ex-presidente do México), através da Comissão Latino-Americana de Drogas e Democracia, publicou um artigo defendendo a legalização da maconha para uso pessoal.
Gostaria aqui de levantar algumas questões sobre o posicionamento de FHC. Mas antes é necessário mais uma vez criticar o papel que a mídia jogou neste episódio. FHC foi rotulado como um dos pioneiros no debate da legalização da maconha, ignorando toda construção social que a Marcha da Maconha, entre outros coletivos do gênero, acumularam no ultimo período. Se hoje o debate está na pauta nacional, quem menos contribuiu para isso foi o ex-presidente, diferente do que a maioria dos meios de comunicação tenta colocar na cabeça dos brasileiros.
Durante sua gestão de oito anos FHC fez muito pouco pela causa. O SUS (Sistema ùnico de Saúde) nunca apresentou uma política real de redução de danos e de recuperação de viciados em todos os tipos de drogas. A relação de FHC com os movimentos sociais, hoje pioneiros no debate da legalização da maconha, sempre foi péssima. No caso da UNE, a entidade nunca foi recebida pelo ex-presidente e ainda sofreu duros golpes como o PL (Projeto de Lei) das carteirinhas.
Por fim, a política que o partido do ex-presidente implementa na ultima década vai em total desacordo com a bandeira da legalização da maconha. O Brasil, enquanto dirigido pelo PSDB, sempre cumpriu um papel de capacho das potências mundiais, refletindo o debate reacionário imposto pelos EUA e pela ONU, principalmente desencadeando políticas repressivas de controle do tráfico, focando a ação do Estado sobre o usuário.
Prova disso é a criação da 1ª Secretaria Municipal Anti-Drogas de Curitiba, uma das principais ''grandes ações da prefeitura'', defendida durante campanha do tucano Beto Richa a prefeitura da capital paranaense. O governo de Goiás, quando dirigido pelos tucanos, matou mais jovens do que durante toda a ditadura militar através da polícia de elite que tinha como principal tarefa combater o tráfico e promover a segurança social.
Mais uma vez, FHC distorce a realidade e resume o debate da legalização da maconha somente sobre o foco da liberdade individual do usuário. Deixa de lado todo acúmulo que comprova que a maconha foi taxada como ilegal em nosso país por conta da pressão econômica imposta pelos EUA no começo do século 20 (leia-se indústria do algodão, álcool e farmacêutica principalmente), e pela perseguição a ritos culturais e religiosos onde se fazia o consumo da maconha, por conta da pressão da Igreja Católica.
Submeter o debate da legalização da maconha somente sobre a liberdade individual do usuário, deixando de lado debates como a da produçãoe a da comecialização da maconha, é recuar sobre o que já acumulamos na luta pela legalização da cannabis sativa.
Diversos movimentos sociais e partidos de esquerda aprovaram resoluções sobre a legalização da maconha levando em consideração o acúmulo que movimentos como a Marcha Mundial da Maconha produziu no ultimo período.
Chegou à hora de mostrar que a luta se constrói na prática. Confira a agenda de mobilizações da Marcha da Maconha (www.marchadamaconha.org), pegue sua bandeira, sua faixa e ocupe as ruas das principais capitais do país para defender a liberdade de expressão e a legalização da maconha. Libertem as plantas!
VERMELHO, 29 DE ABRIL DE 2009 - 21h49
De 2 a 9 de maio, 13 capitais brasileiras, e centenas de cidades em todo o mundo, estarão realizadno a Marcha da Maconha. Trata-se de um coletivo que tem como objetivo aglutinar e organizar fóruns e espaços de debates que, além de fomentar a organização, conduzam a formulação de políticas publicas sobre a legalização da maconha e seus usos.
Por Ronaldo Pinto Junior, diretor de Assistência Estudantil da UNE
Marcha do Fórum Social de Belém, em janeiro de 2009
No último ano, a exploração da mídia e medidas judiciais repressivas colocou a Marcha da Maconha em evidência no cenário nacional. Embora a mídia conservadora não aprofunde o debate da legalização da maconha e as medidas judiciais tenham tido o objetivo de reprimir a livre organização da Marcha, existe hoje um sentimento que o movimento tem crescido e pautado importantes debates Brasil afora.
Recentemente o ex-presidente FHC, em conjunto com César Gaviria (ex-presidente da Colômbia) e Ernesto Zedillo (ex-presidente do México), através da Comissão Latino-Americana de Drogas e Democracia, publicou um artigo defendendo a legalização da maconha para uso pessoal.
Gostaria aqui de levantar algumas questões sobre o posicionamento de FHC. Mas antes é necessário mais uma vez criticar o papel que a mídia jogou neste episódio. FHC foi rotulado como um dos pioneiros no debate da legalização da maconha, ignorando toda construção social que a Marcha da Maconha, entre outros coletivos do gênero, acumularam no ultimo período. Se hoje o debate está na pauta nacional, quem menos contribuiu para isso foi o ex-presidente, diferente do que a maioria dos meios de comunicação tenta colocar na cabeça dos brasileiros.
Durante sua gestão de oito anos FHC fez muito pouco pela causa. O SUS (Sistema ùnico de Saúde) nunca apresentou uma política real de redução de danos e de recuperação de viciados em todos os tipos de drogas. A relação de FHC com os movimentos sociais, hoje pioneiros no debate da legalização da maconha, sempre foi péssima. No caso da UNE, a entidade nunca foi recebida pelo ex-presidente e ainda sofreu duros golpes como o PL (Projeto de Lei) das carteirinhas.
Por fim, a política que o partido do ex-presidente implementa na ultima década vai em total desacordo com a bandeira da legalização da maconha. O Brasil, enquanto dirigido pelo PSDB, sempre cumpriu um papel de capacho das potências mundiais, refletindo o debate reacionário imposto pelos EUA e pela ONU, principalmente desencadeando políticas repressivas de controle do tráfico, focando a ação do Estado sobre o usuário.
Prova disso é a criação da 1ª Secretaria Municipal Anti-Drogas de Curitiba, uma das principais ''grandes ações da prefeitura'', defendida durante campanha do tucano Beto Richa a prefeitura da capital paranaense. O governo de Goiás, quando dirigido pelos tucanos, matou mais jovens do que durante toda a ditadura militar através da polícia de elite que tinha como principal tarefa combater o tráfico e promover a segurança social.
Mais uma vez, FHC distorce a realidade e resume o debate da legalização da maconha somente sobre o foco da liberdade individual do usuário. Deixa de lado todo acúmulo que comprova que a maconha foi taxada como ilegal em nosso país por conta da pressão econômica imposta pelos EUA no começo do século 20 (leia-se indústria do algodão, álcool e farmacêutica principalmente), e pela perseguição a ritos culturais e religiosos onde se fazia o consumo da maconha, por conta da pressão da Igreja Católica.
Submeter o debate da legalização da maconha somente sobre a liberdade individual do usuário, deixando de lado debates como a da produçãoe a da comecialização da maconha, é recuar sobre o que já acumulamos na luta pela legalização da cannabis sativa.
Diversos movimentos sociais e partidos de esquerda aprovaram resoluções sobre a legalização da maconha levando em consideração o acúmulo que movimentos como a Marcha Mundial da Maconha produziu no ultimo período.
Chegou à hora de mostrar que a luta se constrói na prática. Confira a agenda de mobilizações da Marcha da Maconha (www.marchadamaconha.org), pegue sua bandeira, sua faixa e ocupe as ruas das principais capitais do país para defender a liberdade de expressão e a legalização da maconha. Libertem as plantas!
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Marcha da Maconha é tema de debate no Circo Voador
http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/04/23/e230422583.asp
JB Online, 09:33 - 23/04/2009
RIO - A Marcha da Maconha acontece em mais de 200 cidades no mundo, sendo 13 no Brasil em 2, 3 e 9 de maio. No Rio, a Marcha está marcada para 9 de maio, com concentração no Posto 9 da Praia de Ipanema. Diferente do ano passado, quando a Marcha foi reprimida em quase todo o país, nesse ano a justiça já legitimou a manifestação no Rio.
Comemorando essa decisão e dispostos a manter o assunto em discussão, o coletivo Marcha da Maconha Rio de Janeiro promove nesta quinta-feira o evento Marcha da Maconha em Debate, no Circo Voador. Trata-se de um evento cultural gratuito que inclui oficinas criativas, exibição de vídeos, ensaio da Orquestra Vegetal (banda que acompanhará a Marcha em Ipanema), além do debate interativo com transmissão para a Internet.
Estarão em debate os caminhos para a legalização da maconha, discutindo experiências de outros países, o cultivo da cannabis para uso próprio, além de suas aplicações industriais e medicinais.
Estão confirmados para o debate os convidados Marcelo Yuka, músico e ativista; Orlando Zacone, delegado da polícia civil e autor do livro Acionistas do nada; Rodrigo Pinto, jornalista do blog Sobredrogas do Jornal o Globo; Sérgio Vidal, Estudante de Ciências Sociais, pesquisador, redutor de Danos e representante da UNE no CONAD; Renato Cinco, Cientista Social e membro do coletivo Marcha da Maconha RJ.
Programação:
16 às 17h - DJs e VJ
17 às 18h - Exibição do filme "Waiting to Inhale"
18 às 19h30 - Oficina Criativa (confecção de faixas e alegorias)
19:30 às 20h - Exibição do documentário sobre a proibição da Marcha de 2008
20h às 22h - Debate + Transmissão via web
22h às 24h - Festa - DJ's + Ensaio Aberto da "Orquestra Vegetal"
Quinta 23 de Abril no Circo Voador a partir das 16h
Rua dos Arcos S/N - Lapa
Entrada Grátis!
Participação Especial: Orquestra Vegetal, Djs Marcelo Yuka, Dani Roots, Matias Maxx, Juca e Café com Leite.
09:33 - 23/04/2009
JB Online, 09:33 - 23/04/2009
RIO - A Marcha da Maconha acontece em mais de 200 cidades no mundo, sendo 13 no Brasil em 2, 3 e 9 de maio. No Rio, a Marcha está marcada para 9 de maio, com concentração no Posto 9 da Praia de Ipanema. Diferente do ano passado, quando a Marcha foi reprimida em quase todo o país, nesse ano a justiça já legitimou a manifestação no Rio.
Comemorando essa decisão e dispostos a manter o assunto em discussão, o coletivo Marcha da Maconha Rio de Janeiro promove nesta quinta-feira o evento Marcha da Maconha em Debate, no Circo Voador. Trata-se de um evento cultural gratuito que inclui oficinas criativas, exibição de vídeos, ensaio da Orquestra Vegetal (banda que acompanhará a Marcha em Ipanema), além do debate interativo com transmissão para a Internet.
Estarão em debate os caminhos para a legalização da maconha, discutindo experiências de outros países, o cultivo da cannabis para uso próprio, além de suas aplicações industriais e medicinais.
Estão confirmados para o debate os convidados Marcelo Yuka, músico e ativista; Orlando Zacone, delegado da polícia civil e autor do livro Acionistas do nada; Rodrigo Pinto, jornalista do blog Sobredrogas do Jornal o Globo; Sérgio Vidal, Estudante de Ciências Sociais, pesquisador, redutor de Danos e representante da UNE no CONAD; Renato Cinco, Cientista Social e membro do coletivo Marcha da Maconha RJ.
Programação:
16 às 17h - DJs e VJ
17 às 18h - Exibição do filme "Waiting to Inhale"
18 às 19h30 - Oficina Criativa (confecção de faixas e alegorias)
19:30 às 20h - Exibição do documentário sobre a proibição da Marcha de 2008
20h às 22h - Debate + Transmissão via web
22h às 24h - Festa - DJ's + Ensaio Aberto da "Orquestra Vegetal"
Quinta 23 de Abril no Circo Voador a partir das 16h
Rua dos Arcos S/N - Lapa
Entrada Grátis!
Participação Especial: Orquestra Vegetal, Djs Marcelo Yuka, Dani Roots, Matias Maxx, Juca e Café com Leite.
09:33 - 23/04/2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Basquetebol: Jogador do Vagos, Rico Hill, com controlo antidoping positivo
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9557342.html
Lusa, 15 de Abril de 2009, 17:27
Porto, 15 Abr (Lusa) -- O jogador norte-americano da equipa de basquetebol da AD Vagos, Rico Hill, acusou o uso de cannabis no controlo antidoping efectuado aquando a disputa da final a oito da Taça de Portugal em basquetebol.
O jogador de 32 anos, um dos mais influentes da sua equipa e dos mais talentosos a jogar na liga portuguesa, é reincidente no uso de substâncias ilegais. Na época 2003/04 também já havia acusado o uso de cannabis, quando representava a equipa italiana do Sicília Messina, que o dispensou ao fim de dez jogos.
O extremo/poste da AD Vagos aguarda agora pelo resultado da contra-análise efectuada na passada segunda-feira.
Rico Hill, que em Portugal já alinhou pelo Benfica (2006), foi formado na Universidade de Illinois State e em 1999 foi escolhido na 31ª posição do Draft da NBA pelos Los Angeles Clippers. Optou por uma carreira na Europa onde jogou em Espanha nas equipas do Fuenlabrada e Estudiantes , Itália (Messina) e França onde se sagrou MVP da Pro-A francesa em 2002/2003 ao serviço do Le Mans, país onde regressou em 2004/05 para representar o Dijon.
No seu currículo conta com duas Taças do Rei conquistadas ao serviço dos espanhóis do Fuenlabrada e Estudiantes, uma Taça de França alcançada na equipa do Le Mans e uma Taça de Portugal aquando a sua passagem pelo Benfica.
Na sua segunda época com a camisola da AD Vagos, Hill ocupa actualmente a 11ª posição do ranking MVP da Liga Portuguesa de Basquetebol. A sua equipa é actual quarta classificada do campeonato, com 48 pontos, atrás de Benfica, CAB Madeira e Ovarense.
RYA.
Lusa/Fim.
Lusa, 15 de Abril de 2009, 17:27
Porto, 15 Abr (Lusa) -- O jogador norte-americano da equipa de basquetebol da AD Vagos, Rico Hill, acusou o uso de cannabis no controlo antidoping efectuado aquando a disputa da final a oito da Taça de Portugal em basquetebol.
O jogador de 32 anos, um dos mais influentes da sua equipa e dos mais talentosos a jogar na liga portuguesa, é reincidente no uso de substâncias ilegais. Na época 2003/04 também já havia acusado o uso de cannabis, quando representava a equipa italiana do Sicília Messina, que o dispensou ao fim de dez jogos.
O extremo/poste da AD Vagos aguarda agora pelo resultado da contra-análise efectuada na passada segunda-feira.
Rico Hill, que em Portugal já alinhou pelo Benfica (2006), foi formado na Universidade de Illinois State e em 1999 foi escolhido na 31ª posição do Draft da NBA pelos Los Angeles Clippers. Optou por uma carreira na Europa onde jogou em Espanha nas equipas do Fuenlabrada e Estudiantes , Itália (Messina) e França onde se sagrou MVP da Pro-A francesa em 2002/2003 ao serviço do Le Mans, país onde regressou em 2004/05 para representar o Dijon.
No seu currículo conta com duas Taças do Rei conquistadas ao serviço dos espanhóis do Fuenlabrada e Estudiantes, uma Taça de França alcançada na equipa do Le Mans e uma Taça de Portugal aquando a sua passagem pelo Benfica.
Na sua segunda época com a camisola da AD Vagos, Hill ocupa actualmente a 11ª posição do ranking MVP da Liga Portuguesa de Basquetebol. A sua equipa é actual quarta classificada do campeonato, com 48 pontos, atrás de Benfica, CAB Madeira e Ovarense.
RYA.
Lusa/Fim.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Marcha da maconha: debate ou baderna?
http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vEditoria=Artigos&vCod=64235
ALAGOAS 24 HORAS, 12h00, 13 de abril de 2009
Silvio Teles - É Jornalista
Boa parte das minorias sociais e da sociedade civil organizada encontrou nas manifestações públicas um modo de chamar atenção do Governo. “Como nunca na história desse país”, marchas e paradas, que reúnem milhares de pessoas, são usadas como plataformas atrativas do foco discursivo para os anseios desses grupos “não ouvidos”.
A Parada do Orgulho Gay, a Marcha dos Sem Terra, as incontáveis manifestações de servidores públicos, de vítimas da violência ou dos indignados com a corrupção, entre outras, difusas em todo território nacional, são expressões legítimas de parcelas sociais que exigem do Estado uma postura positiva de ação ou, no mínimo, de resposta a seus clamores. Consigo, esses atos públicos, trazem a defesa de um direito posto ou, ao menos, a vontade de tê-lo reconhecido legal e efetivamente.
Entretanto, um movimento intitulado “Coletivo Marcha da Maconha”, criado em 1999, em Nova Iorque, ativo no Brasil, desde 2002, e que já se encontra organizado em, pelo menos, 14 importantes cidades brasileiras (entre elas Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Fortaleza e João Pessoa) tem suscitado polêmicas discussões. O grupo tem tentado, com pouco sucesso, realizar eventos públicos nos quais há apologia à legalização da maconha, argumentando que o debate sobre essa questão não pode se dar às escuras. Em 2009, os eventos estão programados, nessas 14 cidades, para os dias 02, 03 e 09 de maio, próximos, embora as autoridades já contestem judicialmente suas realizações.
Superando o inevitável bate-boca das esquinas, os ideais construídos em defesa da cannabis sativa (não os de legalização da droga), sustentados pelo grupo, vão de encontro à estrutura cultural e religiosa de grande parte da sociedade e aos argumentos legais de agentes do poder público, norteando discussões nos plenários legislativos municipais e estaduais e dando fôlego a acirrados debates nos tribunais.
Juridicamente, o atual conflito se dá no choque da previsão da Lei 11.343/06, que criminaliza o induzimento, a instigação ou o auxílio ao uso indevido de droga, além das correlações com a incitação e apologia ao crime, previstas no Código Penal, e o princípio constitucional da “liberdade de expressão e pensamento”, arguido pelos defensores da marcha. Mormente, a justiça tem proibido a realização da marcha, como em 2008, quando nove cidades, das dez que anunciaram o evento, tiveram que cancelá-lo.
Não se trata, sinceramente, de tolher a “liberdade de expressão e pensamento” e, sim, de adequá-la ao que é razoável. Marchar pelo reconhecimento da união homossexual pode parecer afronta moral, aos olhos conservadores, mas não é ofensa jurídica. Muito menos, clamar pacificamente pela reforma agrária ou pela “limpeza” nas assembléias legislativas. Pleitear a legalização da maconha também não.
Mas, o que se tem visto na “Marcha da Maconha” não é isso: o ato público mais se assemelha a uma reunião de usuários que aproveitam a “autorização” estatal para exibir e consumir seus “baseados” e incitar outros à prática de comportamentos ilícitos desaconselháveis, a exemplo do ocorrido na Paraíba, ano passado, mesmo com a proibição judicial. Trata-se de conduta criminosa que auto-aniquila, por seu caráter ofensivo, qualquer liberdade de expressão e pensamento.
Assim, concordando que o uso científico, medicinal ou industrial da maconha tem se mostrado viável, como apontam inúmeras pesquisas, acreditamos que essa discussão deve ser conduzida por órgãos sérios, em tudo, dissociados dos atuais fins ilícitos à que muitos destinam a droga. Não se trata de um debate passional e, sim, técnico e legalista. Já sobre a “Marcha da Maconha”, enquanto não estiver nítido o entendimento da verdadeira bandeira a ser levantada e, principalmente, de como devem agir os participantes desse ato (como fazem outros movimentos sociais), desejamos não vê-la, nem em marcha à ré.
ALAGOAS 24 HORAS, 12h00, 13 de abril de 2009
Silvio Teles - É Jornalista
Boa parte das minorias sociais e da sociedade civil organizada encontrou nas manifestações públicas um modo de chamar atenção do Governo. “Como nunca na história desse país”, marchas e paradas, que reúnem milhares de pessoas, são usadas como plataformas atrativas do foco discursivo para os anseios desses grupos “não ouvidos”.
A Parada do Orgulho Gay, a Marcha dos Sem Terra, as incontáveis manifestações de servidores públicos, de vítimas da violência ou dos indignados com a corrupção, entre outras, difusas em todo território nacional, são expressões legítimas de parcelas sociais que exigem do Estado uma postura positiva de ação ou, no mínimo, de resposta a seus clamores. Consigo, esses atos públicos, trazem a defesa de um direito posto ou, ao menos, a vontade de tê-lo reconhecido legal e efetivamente.
Entretanto, um movimento intitulado “Coletivo Marcha da Maconha”, criado em 1999, em Nova Iorque, ativo no Brasil, desde 2002, e que já se encontra organizado em, pelo menos, 14 importantes cidades brasileiras (entre elas Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Fortaleza e João Pessoa) tem suscitado polêmicas discussões. O grupo tem tentado, com pouco sucesso, realizar eventos públicos nos quais há apologia à legalização da maconha, argumentando que o debate sobre essa questão não pode se dar às escuras. Em 2009, os eventos estão programados, nessas 14 cidades, para os dias 02, 03 e 09 de maio, próximos, embora as autoridades já contestem judicialmente suas realizações.
Superando o inevitável bate-boca das esquinas, os ideais construídos em defesa da cannabis sativa (não os de legalização da droga), sustentados pelo grupo, vão de encontro à estrutura cultural e religiosa de grande parte da sociedade e aos argumentos legais de agentes do poder público, norteando discussões nos plenários legislativos municipais e estaduais e dando fôlego a acirrados debates nos tribunais.
Juridicamente, o atual conflito se dá no choque da previsão da Lei 11.343/06, que criminaliza o induzimento, a instigação ou o auxílio ao uso indevido de droga, além das correlações com a incitação e apologia ao crime, previstas no Código Penal, e o princípio constitucional da “liberdade de expressão e pensamento”, arguido pelos defensores da marcha. Mormente, a justiça tem proibido a realização da marcha, como em 2008, quando nove cidades, das dez que anunciaram o evento, tiveram que cancelá-lo.
Não se trata, sinceramente, de tolher a “liberdade de expressão e pensamento” e, sim, de adequá-la ao que é razoável. Marchar pelo reconhecimento da união homossexual pode parecer afronta moral, aos olhos conservadores, mas não é ofensa jurídica. Muito menos, clamar pacificamente pela reforma agrária ou pela “limpeza” nas assembléias legislativas. Pleitear a legalização da maconha também não.
Mas, o que se tem visto na “Marcha da Maconha” não é isso: o ato público mais se assemelha a uma reunião de usuários que aproveitam a “autorização” estatal para exibir e consumir seus “baseados” e incitar outros à prática de comportamentos ilícitos desaconselháveis, a exemplo do ocorrido na Paraíba, ano passado, mesmo com a proibição judicial. Trata-se de conduta criminosa que auto-aniquila, por seu caráter ofensivo, qualquer liberdade de expressão e pensamento.
Assim, concordando que o uso científico, medicinal ou industrial da maconha tem se mostrado viável, como apontam inúmeras pesquisas, acreditamos que essa discussão deve ser conduzida por órgãos sérios, em tudo, dissociados dos atuais fins ilícitos à que muitos destinam a droga. Não se trata de um debate passional e, sim, técnico e legalista. Já sobre a “Marcha da Maconha”, enquanto não estiver nítido o entendimento da verdadeira bandeira a ser levantada e, principalmente, de como devem agir os participantes desse ato (como fazem outros movimentos sociais), desejamos não vê-la, nem em marcha à ré.
Usain Bolt já fumou cannabis
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=1200042
SAPO, 00h47m
O jamaicano Usain Bolt, 22 anos, o homem mais veloz do mundo, admitiu em entrevista ao jornal alemão Bild, ter fumado cannabis quando era "muito jovem", notícia a edição on-line do Folha de S. Paulo.
"Na Jamaica, as crianças aprendem muito cedo a enrolar um charro. Todo mundo experimentou, e eu também, mas eu era muito jovem naquela época", disse Bolt.
"Ninguém da minha família e nenhum dos meus amigos fuma, e não convivo com as pessoas que fumam", destacou o campeão olímpico e recordista mundial dos 100, 200 metros e da estafeta 4x100 metros.
Bolt reafirmou que nunca se dopou. "As pessoas podem falar o que quiserem, eu sei que estou limpo. Fui submetido a 30 ou 40 controlos antidoping nas Olimpíadas de Pequim", lembrou.
Para explicar o sucesso do atletismo jamaicano em 2008, Bolt recorreu à história: "Na Jamaica, trabalhamos duro. Tudo gira em torno do desporto. Temos genes de oeste-africanos, muito fortes. Desde a escravidão, procuramos ganhar e melhorar sempre".
"Quero me tornar uma lenda. Quero levar o atletismo para uma nova dimensão", finalizou o velocista jamaicano, que tentará repetir as façanhas de Pequim no Mundial de 2009, que se realiza de de 15 a 23 de Agosto, em Berlim.
SAPO, 00h47m
O jamaicano Usain Bolt, 22 anos, o homem mais veloz do mundo, admitiu em entrevista ao jornal alemão Bild, ter fumado cannabis quando era "muito jovem", notícia a edição on-line do Folha de S. Paulo.
"Na Jamaica, as crianças aprendem muito cedo a enrolar um charro. Todo mundo experimentou, e eu também, mas eu era muito jovem naquela época", disse Bolt.
"Ninguém da minha família e nenhum dos meus amigos fuma, e não convivo com as pessoas que fumam", destacou o campeão olímpico e recordista mundial dos 100, 200 metros e da estafeta 4x100 metros.
Bolt reafirmou que nunca se dopou. "As pessoas podem falar o que quiserem, eu sei que estou limpo. Fui submetido a 30 ou 40 controlos antidoping nas Olimpíadas de Pequim", lembrou.
Para explicar o sucesso do atletismo jamaicano em 2008, Bolt recorreu à história: "Na Jamaica, trabalhamos duro. Tudo gira em torno do desporto. Temos genes de oeste-africanos, muito fortes. Desde a escravidão, procuramos ganhar e melhorar sempre".
"Quero me tornar uma lenda. Quero levar o atletismo para uma nova dimensão", finalizou o velocista jamaicano, que tentará repetir as façanhas de Pequim no Mundial de 2009, que se realiza de de 15 a 23 de Agosto, em Berlim.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Albânia anistia idosos condenados por plantar haxixe
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/04/06/albania+anistia+idosos+condenados+por+plantar+haxixe+5383957.html
Ultimo Segundo, 06/04/2009 - 19:41 - EFE
Tirana, 6 abr (EFE).- O presidente da Albânia, Bamir Topi, concedeu hoje a anistia a 37 presos, a maioria deles idosos, condenados nos últimos anos por cultivo ilegal de haxixe.
Grande parte dos beneficiados pelo decreto presidencial são pessoas com idades entre 70 e 80 anos, naturais das regiões de Fier e Vlora, no sul do país, onde é comum o cultivo de cannabis sativa, planta da qual se fazem os cigarros de maconha e haxixe.
Segundo a imprensa local, eles se declararam responsáveis pelos cultivos, encontrados em suas hortas particulares e em áreas comuns, para livrar seus filhos e netos da prisão.
Entre os anistiados há 17 mulheres, entre elas Feride Bako, de 75 anos, conhecida pelo público pelo nome de "mãe Feride" depois que a imprensa albanesa tornou pública sua história.
A Polícia a prendeu em abril do ano passado enquanto ela estava cuidando, em sua casa, em Fier, de seu marido agonizante.
Ferid foi condenada a quase seis anos de prisão em 2007 por cultivo ilegal de haxixe.
A oposição de esquerda e diversas organizações de direitos humanos haviam pedido sua libertação após questionar que fosse ela a verdadeira plantadora da droga.
A Albânia é um país produtor de cannabis e está na rota do tráfico de heroína afegã para os países da União Europeia. EFE md/jp
Ultimo Segundo, 06/04/2009 - 19:41 - EFE
Tirana, 6 abr (EFE).- O presidente da Albânia, Bamir Topi, concedeu hoje a anistia a 37 presos, a maioria deles idosos, condenados nos últimos anos por cultivo ilegal de haxixe.
Grande parte dos beneficiados pelo decreto presidencial são pessoas com idades entre 70 e 80 anos, naturais das regiões de Fier e Vlora, no sul do país, onde é comum o cultivo de cannabis sativa, planta da qual se fazem os cigarros de maconha e haxixe.
Segundo a imprensa local, eles se declararam responsáveis pelos cultivos, encontrados em suas hortas particulares e em áreas comuns, para livrar seus filhos e netos da prisão.
Entre os anistiados há 17 mulheres, entre elas Feride Bako, de 75 anos, conhecida pelo público pelo nome de "mãe Feride" depois que a imprensa albanesa tornou pública sua história.
A Polícia a prendeu em abril do ano passado enquanto ela estava cuidando, em sua casa, em Fier, de seu marido agonizante.
Ferid foi condenada a quase seis anos de prisão em 2007 por cultivo ilegal de haxixe.
A oposição de esquerda e diversas organizações de direitos humanos haviam pedido sua libertação após questionar que fosse ela a verdadeira plantadora da droga.
A Albânia é um país produtor de cannabis e está na rota do tráfico de heroína afegã para os países da União Europeia. EFE md/jp
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Santana pede a Barack Obama para legalizar a cannabis
http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/43498
BLITZ, hoje às 15:20
Guitarrista acredita que a legalização da droga poderá ajudar a economia dos Estados Unidos.
O guitarrista Carlos Santana pediu ao presidente norte-americano Barack Obama para legalizar a cannabis. Segundo o músico, o dinheiro resultante da venda da droga poderá ajudar a economia do país a recuperar da crise.
Santana falou à imprensa durante a apresentação dos concertos que dará no Hard Rock Hotel, em Las Vegas: "Legalizar a marijuana e pegar nesse dinheiro para investir em professores e na educação. Vão ver uma grande transformação na América", cita a Associated Press.
O músico aproveitou ainda para criticar Arnold Schwarzenegger, governador da Califórnia: "Acredito mesmo que assim que legalizarmos e descriminalizarmos a marijuana poderemos pagar a um governador realmente bom, que pare de tirar dinheiro da educação e dos professores. Assim, mandávamos este de volta para Hollywood, onde poderá fazer filmes de série D, e poderíamos ter um governador série A".
BLITZ, hoje às 15:20
Guitarrista acredita que a legalização da droga poderá ajudar a economia dos Estados Unidos.
O guitarrista Carlos Santana pediu ao presidente norte-americano Barack Obama para legalizar a cannabis. Segundo o músico, o dinheiro resultante da venda da droga poderá ajudar a economia do país a recuperar da crise.
Santana falou à imprensa durante a apresentação dos concertos que dará no Hard Rock Hotel, em Las Vegas: "Legalizar a marijuana e pegar nesse dinheiro para investir em professores e na educação. Vão ver uma grande transformação na América", cita a Associated Press.
O músico aproveitou ainda para criticar Arnold Schwarzenegger, governador da Califórnia: "Acredito mesmo que assim que legalizarmos e descriminalizarmos a marijuana poderemos pagar a um governador realmente bom, que pare de tirar dinheiro da educação e dos professores. Assim, mandávamos este de volta para Hollywood, onde poderá fazer filmes de série D, e poderíamos ter um governador série A".
Cidade japonesa planta maconha para enfrentar a crise
http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI27073-16357,00-CIDADE+JAPONESA+PLANTA+MACONHA+PARA+ENFRENTAR+A+CRISE.html
Projeto faz uso da Cannabis para tentar estimular a economia local, que pode faturar mais de R$ 25 milhões
por Época NEGÓCIOS Online ,17/02/2009
om a economia japonesa registrando um recuo de 12,7% entre outubro e dezembro, faz sentido que alguns projetos alternativos possam virar tendência na hora de enfrentar a crise. Na cidade de Kitami, na província de Hokaido, um empresário acredita que a maconha possa promover o crescimento econômico.
Hidetaro Funayama, 58 anos, representa um grupo que usa uma área para plantar cânhamo, planta que é da família da Cannabis, mas que não tem o efeito alucinógeno da maconha. A ideia é processar e industrializar o cânhamo para fazer papel, porta-CDs, óleo de cozinha e materiais de construção.
A plantação ocupa um terreno mais afastado do centro da cidade, que tem apenas 126 mil habitantes.
Funayama começou sua plantação em 2006, depois de visitar a Alemanha, um país mais tolerante em relação ao uso do cânhamo para uso industrial em 2003. Há projetos alemães que escolheram o cânhamo exatamente como material sustentável para decoração e interior de carros de luxo.
Desde que Funayama começou seu projeto, agora há pés de Cannabis crescendo ao longo da estrada. Alguns pés chegam a ter quatro metros de altura.
A prefeitura de Hokaido reconheceu a região como “especial” para o crescimento de cânhamo para uso industrial em agosto do ano passado, quando a subprefeitura de Kitami enviou um pedido explicando a situação.
Um porta-voz da prefeitura de Hokaido admite que é difícil incentivar a plantação, quando o uso de maconha vem crescendo em todo o país.
Mas Funayama e seu grupo estão confiantes. “Eu quero desafiar a má impressão que a produção de cânhamo tem em alguns lugares e fazer com que as pessoas parem de pensar apenas nas drogas”, disse.
O governo japonês proíbe a importação de pés de Cannabis, a menos que sejam tratadas para que não possam desenvolver o componente alucinógeno.
A sub-prefeitura de Tochigi, no leste do Japão, já desenvolveu até uma espécie própria chamada ‘‘Tochigi shiro’’ que produz cânhamo para fazer os cordões dos robes usados pelos monges em rituais da religião Xintoísta.
O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar já indiciou que não haveria problema se Hokaido, uma região mais conhecida pelo turismo, também criasse sua própria espécie.
Para o grupo liderado por Funayama, o objetivo é plantar mil hectares, o que daria um faturamento anual de um bilhão de ienes, o equivalente a R$ 25,4 milhões.
A sub-prefeitura de Kitami está pesquisando agora a possbilidade de usar o cânhamo para purificar o nitrogênio do solo, já que as raízes se aprofundam na terra e a planta cresce muito rápido.
Com as autoridades do lado de Kitami, o único problema mesmo é evitar o roubo de plantas por cidadãos incautos que acreditam ser aquela Cannabis a “boa”.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
CITEVE cria têxteis técnicos à base de cannabis
http://aeiou.expresso.pt/citeve-cria-texteis-tecnicos-a-base-de-cannabis=f506719
EXPRESSO, 12:15 Quinta-feira, 2 de Abr de 2009
O CITEVE de Famalicão está a liderar um projecto europeu para criar têxteis técnicos mais amigos do ambiente. A ideia é criar produtos inovadores à base de fibras de cannabis.
O CITEVE - Centro Tecnológico do Têxtil e Vestuário, de Famalicão, está a coordenar um projecto europeu que pretende criar têxteis técnicos inovadores produzidos à base de fibras naturais de cânhamo, disse hoje, à Lusa, fonte do organismo.
Paulo Cadeia, do Departamento de Inovação, adiantou que o projecto FIBNATEX - Produção e Valorização Técnica de Fibras Naturais para a Indústria Têxtil do Sudoeste Europeu, - que começa hoje - visa "criar têxteis técnicos mais amigos do ambiente do que os produzidos com fibras sintéticas, para serem colocados à disposição das empresas do sector do vestuário".
A iniciativa, que acaba de ser aprovada pelo programa comunitário SUDOE - INTERREG IV B, foi a única com liderança portuguesa a ser admitida pelo Comité de Programação do Programa de Cooperação Territorial do Espaço Sudoeste Europeu.
O investimento, de 840 mil euros, repartidos pelas instituições dos três países, com 75 por cento de financiamento europeu, envolve uma parceria com o Instituto Pedro Nunes - Associação para o Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia, o LEITAT - Technological Center (Espanha), o ASINTEC - Centro Tecnológico de Confección (Espanha), o GIH - Groupement des Industries de l'Habillement (França) e o ICAM - Institut Catholique d'Arts et Métiers Ecole d'Ingénieurs Département Matériaux (França).
Paulo Cadeia salientou que havia sido já tentada a produção de fio a partir do cânhamo, mas sem que se tenha conseguido que tivesse as características necessárias para entrar na fase da tecelagem.
A iniciativa - disse - conta também, na promoção e na divulgação dos resultados, com o apoio da ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal e com mais de 30 empresas, de Portugal, Espanha e França, no desenvolvimento da colecção de têxteis e no processo de transferência tecnológica.
Os fabricantes de matérias-primas, as indústrias de processamento de materiais laminados, os utilizadores da aeronáutica e do sector automóvel também beneficiarão dos desenvolvimentos.
O FIBNATEX vai permitir a optimização dos processos de produção de fios e tecidos à base de fibras de cânhamo com características inovadoras e de elevado nível técnico, e assegurará a continuidade de uma rede de centros de competências têxtil e vestuário na região SUDOE ao serviço das empresas deste sector.
EXPRESSO, 12:15 Quinta-feira, 2 de Abr de 2009
O CITEVE de Famalicão está a liderar um projecto europeu para criar têxteis técnicos mais amigos do ambiente. A ideia é criar produtos inovadores à base de fibras de cannabis.
O CITEVE - Centro Tecnológico do Têxtil e Vestuário, de Famalicão, está a coordenar um projecto europeu que pretende criar têxteis técnicos inovadores produzidos à base de fibras naturais de cânhamo, disse hoje, à Lusa, fonte do organismo.
Paulo Cadeia, do Departamento de Inovação, adiantou que o projecto FIBNATEX - Produção e Valorização Técnica de Fibras Naturais para a Indústria Têxtil do Sudoeste Europeu, - que começa hoje - visa "criar têxteis técnicos mais amigos do ambiente do que os produzidos com fibras sintéticas, para serem colocados à disposição das empresas do sector do vestuário".
A iniciativa, que acaba de ser aprovada pelo programa comunitário SUDOE - INTERREG IV B, foi a única com liderança portuguesa a ser admitida pelo Comité de Programação do Programa de Cooperação Territorial do Espaço Sudoeste Europeu.
O investimento, de 840 mil euros, repartidos pelas instituições dos três países, com 75 por cento de financiamento europeu, envolve uma parceria com o Instituto Pedro Nunes - Associação para o Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia, o LEITAT - Technological Center (Espanha), o ASINTEC - Centro Tecnológico de Confección (Espanha), o GIH - Groupement des Industries de l'Habillement (França) e o ICAM - Institut Catholique d'Arts et Métiers Ecole d'Ingénieurs Département Matériaux (França).
Paulo Cadeia salientou que havia sido já tentada a produção de fio a partir do cânhamo, mas sem que se tenha conseguido que tivesse as características necessárias para entrar na fase da tecelagem.
A iniciativa - disse - conta também, na promoção e na divulgação dos resultados, com o apoio da ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal e com mais de 30 empresas, de Portugal, Espanha e França, no desenvolvimento da colecção de têxteis e no processo de transferência tecnológica.
Os fabricantes de matérias-primas, as indústrias de processamento de materiais laminados, os utilizadores da aeronáutica e do sector automóvel também beneficiarão dos desenvolvimentos.
O FIBNATEX vai permitir a optimização dos processos de produção de fios e tecidos à base de fibras de cânhamo com características inovadoras e de elevado nível técnico, e assegurará a continuidade de uma rede de centros de competências têxtil e vestuário na região SUDOE ao serviço das empresas deste sector.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Autoridades do PY querem legalizar a maconha de todo jeito
http://www.portalms.com.br/noticias/Autoridades-do-PY-querem-legalizar-a-maconha-de-todo-jeito/Mundo/Justica/33426.html
PORTALMS, Cadastrada em: 2009/4/1
Pelo colaborador:
Portal MS
portalms@portalms.com.br
Tal como anunciado, previamente, pelo deputado governista Elvio Benítez, autor de um projeto de lei, em fase final de elaboração, para a legalização da maconha em território paraguaio, foi realizado, na noite de ontem (31), o primeiro debate público sobre o tema.
Ocorrido na sede do Centro Nacional de Controle de Vícios, em Asunción, o debate contou com a participação de médicos e lideranças que são a favor ou contra a legalização da "erva maldita", que tem o Paraguai como seu maior produtor na América do Sul.
Um dos principais oradores da noite foi o médico Manuel Fresco, que apesar de deixar claro que não é "nem a favor, nem contra" a legalização, opinou de maneira positiva. "Se é por saúde, deveria-se proibir o cigarro", questionou o profissional, ressaltando os graves danos à saúde provocados pelo tabaco.
Fresco apontou, ainda, que a maconha é uma substância psicotrópica, que altera o sistema nervoso central, assim como o álcool. Além disso, a planta conta com usos terapêuticos e seu uso é tolerado em sociedades que, há milênios, empregam suas propriedades para finalidades não-tóxicas.
Para concluir, o médico disse acreditar que a maior razão para a proibição é política, em ponto de vista apoiado pelo radialista Raúl Melamed, defensor da legalização. "A proibição é irracional. A folha de cannabis e da coca não são drogas", defendeu Melamed.
A legalização do plantio, do uso e da comercialização da maconha no Paraguai é defendida pelo deputado Elvis Balbuena, sob o argumento de que as estruturas mafiosas, fortalecidas pela ilegalidade, apresentam risco maior à institucionalidade do estado que a liberação da "erva maldita".
Paraná
Alheia a este debate, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP), do Paraná, anunciou que intensificará o combate ao tráfico de drogas na fronteira entre Brasil e Paraguai. Atualmente, o Paraná é um dos principais destinos da maconha produzida em território paraguaio.
Luiz Fernando Delazari, titular da SESP, apontou que as ações terão como base as estratégias desenhadas na região de Foz do Iguaçu, que segundo ele, teriam levado à redução de 20% no trânsito de entorpecentes. O narcotráfico é apontado como causa preponderante dos homicídios no oeste do estado.
Fonte: Dourados News
PORTALMS, Cadastrada em: 2009/4/1
Pelo colaborador:
Portal MS
portalms@portalms.com.br
Tal como anunciado, previamente, pelo deputado governista Elvio Benítez, autor de um projeto de lei, em fase final de elaboração, para a legalização da maconha em território paraguaio, foi realizado, na noite de ontem (31), o primeiro debate público sobre o tema.
Ocorrido na sede do Centro Nacional de Controle de Vícios, em Asunción, o debate contou com a participação de médicos e lideranças que são a favor ou contra a legalização da "erva maldita", que tem o Paraguai como seu maior produtor na América do Sul.
Um dos principais oradores da noite foi o médico Manuel Fresco, que apesar de deixar claro que não é "nem a favor, nem contra" a legalização, opinou de maneira positiva. "Se é por saúde, deveria-se proibir o cigarro", questionou o profissional, ressaltando os graves danos à saúde provocados pelo tabaco.
Fresco apontou, ainda, que a maconha é uma substância psicotrópica, que altera o sistema nervoso central, assim como o álcool. Além disso, a planta conta com usos terapêuticos e seu uso é tolerado em sociedades que, há milênios, empregam suas propriedades para finalidades não-tóxicas.
Para concluir, o médico disse acreditar que a maior razão para a proibição é política, em ponto de vista apoiado pelo radialista Raúl Melamed, defensor da legalização. "A proibição é irracional. A folha de cannabis e da coca não são drogas", defendeu Melamed.
A legalização do plantio, do uso e da comercialização da maconha no Paraguai é defendida pelo deputado Elvis Balbuena, sob o argumento de que as estruturas mafiosas, fortalecidas pela ilegalidade, apresentam risco maior à institucionalidade do estado que a liberação da "erva maldita".
Paraná
Alheia a este debate, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP), do Paraná, anunciou que intensificará o combate ao tráfico de drogas na fronteira entre Brasil e Paraguai. Atualmente, o Paraná é um dos principais destinos da maconha produzida em território paraguaio.
Luiz Fernando Delazari, titular da SESP, apontou que as ações terão como base as estratégias desenhadas na região de Foz do Iguaçu, que segundo ele, teriam levado à redução de 20% no trânsito de entorpecentes. O narcotráfico é apontado como causa preponderante dos homicídios no oeste do estado.
Fonte: Dourados News
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