Março de 2004, Playboy
Dos pés do Himalaia ao dia-a-dia de 147 milhões de usuários no planeta, ela se tornou a droga proibida mais popular da história. O que você precisa saber sobre a erva para enxergar além da fumaça.
Fernando Costa Netto e Ricardo Villela
Pelo menos 30 milhões de brasileiros já experimentaram a sensação. O relógio anda devagar, as preocupações desaparecem, o corpo relaxa, o trivial fica engraçado. O pensamento salta de idéia em idéia, uma mais genial do que a outra. Depois dá fome. Tudo fica gostoso: molho de tomate pronto, pizza de ontem, sorvete derretido. Após algumas horas, o barato vai embora como chegou: devagarinho. No mundo inteiro, 147 milhões de pessoas experimentam essas sensações regularmente. É o número de usuários freqüentes de maconha estimado pela Organização das Nações Unidas. No Brasil, são 5 milhões. Nos últimos dez anos, a quantidade de estudantes brasileiros que experimentaram a droga multiplicou por quatro. O que as estatísticas mostram, você percebe em conversas de mesa de bar, nas praias, nos shows ao ar livre. A maconha é a terceira droga mais consumida no mundo, atrás do álcool e do tabaco. Das três, é a única ilícita, ao menos na maioria dos países. Dependendo do lugar em que você acende um baseado, pode ganhar um pito do guarda, parar numa clínica de recuperação ou passar sete anos na cadeia.
Em 1977, o então presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter disse uma obviedade freqüentemente ignorada num discurso ao Congresso americano: "A punição contra a posse de drogas não pode fazer mais mal a um indivíduo do que a própria droga faz". A frase encontrou eco no Congresso brasileiro a alguns dias do último Carnaval. Em mais um passo no lento processo de modernização da legislação antidrogas do Brasil, o plenário aprovou um projeto de lei que acaba com a prisão para consumidores de drogas. "É um avanço. Vai impedir muita família de classe média de pagar suborno para limpar a barra dos filhos", disse o deputado Fernando Gabeira, velho defensor de políticas mais liberais de repressão a drogas. Até que a lei tramite pelo Senado e ganhe sanção presidencial, o que deve levar pelo menos dois meses, ainda vale a regra antiga, que prevê detenção de seis meses a dois anos para quem for flagrado com um baseado na sacola. O passo dado em fevereiro está longe de colocar o Brasil no rumo da legalização da maconha. Os réus ainda poderão ser condenados a prestar serviços à comunidade e comparecer a um curso educativo.
PLAYBOY decidiu enfiar sua colher nessa discussão com um pacotaço especial. Ao navegar pelos links à direita [no site da revista Playboy], você vai ler uma linha do tempo sobre a erva, uma lista de maconheiros famosos, a solução que um grupo de usuários paulistas encontrou para não depender de traficantes e as diferenças da legislação sobre a droga em vários países. Há também uma página com fatos indiscutíveis sobre o uso da droga. As ilustrações à esquerda [aqui, no final da página] são sete anúncios criados por agências de publicidade a nosso convite [aqui, são quatro]. Pedimos aos publicitários que imaginassem como seria a propaganda caso a erva fosse liberada. São obras de ficção, naturalmente. Nem em países com legislação avançada, como Austrália e Holanda, a propaganda da maconha é permitida. A idéia original é da revista de bolso Venice, distribuída em bares, academias e lojas de surfe das principais capitais brasileiras. Seu editor, Fernando Costa Netto, nos ajudou na produção desta reportagem.
A parte mais surpreendente deste trabalho talvez sejam os depoimentos colhidos por Fernando numa clínica para dependentes da droga (também nos links à direita [no site da revista Playboy]). Eles foram obtidos no Ambulatório de Maconha da Unidade de Tratamento para Dependentes de Álcool e Drogas (UNIAD). É um serviço gratuito do departamento de psiquiatria da Escola Paulista de Medicina. O UNIAD já atendeu mais de 350 viciados que perderam o controle sobre o uso da maconha e passaram a enfrentar uma rotina de pesadelos na tentativa de parar. O projeto do Ambulatório de Maconha é desenvolvido por uma equipe de cinco terapeutas coordenada pela psicóloga Flávia Jungerman, uma das responsáveis pela implantação desse programa pioneiro. Flávia afirma que a maconha provoca profundas crises de abstinência. As crises são causadas pelo princípio ativo da maconha, o THC, que serpenteia o cérebro como um polvo. Os sintomas de quem tenta parar depois de viciado são ansiedade, nervosismo, dificuldade para dormir, falta de apetite e irritabilidade. PLAYBOY conversou com três dependentes. Eles buscaram tratamento para se livrar dos riscos, do desconforto familiar ou da confusão mental que a maconha trouxe às suas vidas.
A erva mata (os outros)
O pior efeito colateral provocado pela maconha acontece a léguas de distância do sujeito com o baseado na boca. O acender de um cigarro bota em movimento uma engrenagem de violência que só no Rio de Janeiro mata mais menores do que em regiões em estado de guerra, como a Palestina. A maconha fumada pelos brasileiros vem de dois lugares: o agreste nordestino e o Paraguai. O transporte para as cidades é feito em caminhões. Ao chegar ao destino, ela é dividida em blocos de 10 quilos para traficantes médios, que repartem em sacos de 1 quilo e distribuem aos pequenos vendedores de drogas. É nessa etapa que ocorre a violência maior, com o envolvimento de crianças na guerrilha do tráfico e o derramamento de sangue que vai parar nas primeiras páginas dos jornais. A maconha pode ser freqüentemente associada à alienação, mas é crescente o número de usuários mudando de hábito para não fomentar a violência urbana. O químico paulista Eduardo (nome falso), 32 anos, fuma desde os 16, sempre comprando na rua. Há cinco anos, decidiu que cultivaria a própria erva. Desde então, nunca mais comprou um baseado.
"Assim, posso fumar sem culpa", diz. Além de plantar o seu, ele insiste para que os amigos parem de comprar e se dispõe a ensinar o processo a todo mundo, sempre na moita, é claro, porque aos olhos da lei o cultivo da erva é crime tão grave quanto o tráfico. Ele integra um grupo de simpatizantes que espalha mudas de maconha por canteiros, vasinhos e jardins de lugares públicos, como parques e praças. É o jeito que arrumou para protestar.
Grandes maconheiros da humanidade
Charles Baudelaire - Poeta.
Escreveu um ensaio sobre vinho e haxixe.
Honorè de Balzac - Escritor.
Freqüentava um clube de amantes do haxixe em Paris.
W. B. Yeats - Escritor.
Esperava turbinar capacidades telepáticas com a erva.
Robert Mitchum - Ator.
Ficou preso por 60 dias por fumar maconha.
Pancho Villa - Revolucionário mexicano.
Comandou tropas turbinadas pela erva.
Louis Armstrong - Músico.
Preso em 1930 por consumo.
Jack Kerouac - Escritor beatnik.
Fumou o primeiro baseado ouvindo jazz no Harlem, em NY.
Bob Dylan - Músico.
Pregou o uso universal em entrevista a PLAYBOY.
Paul McCartney - Músico.
Foi preso no Japão por dez dias por posse.
Bob Marley
Precisa dizer alguma coisa?
A maconha em fatos
● Por que maconha dá onda?
A substância responsável pela onda que sentem os maconheiros é o THC. Na planta, o THC não passa de um protetor solar natural que impede que as folhas torrem debaixo do sol. No cérebro humano, o impacto é bem maior. O THC afeta as áreas responsáveis pela memória recente, pela percepção da dor e pela coordenação de movimentos. Isso ocorre porque ele se liga a uma substância presente nos neurônios. Mexeu nos neurônios, dá treta. O cara fica com raciocínio lento, percepção diferente, senso de humor aguçado.
● Maconha emburrece?
O uso regular de maconha prejudica a memória, não duvide. O uso pesado atrapalha o raciocínio. Pesquisadores de Harvard testaram e comprovaram. Mas não há estudos científicos indicando que os danos sejam definitivos. Ou seja, até onde se sabe, depois que o sujeito pára de fumar, recupera a capacidade de raciocínio e memória.
● Maconha vicia?
Tanto quando cafeína e menos do que álcool, nicotina ou cocaína. Um em cada 11 pessoas que experimentam um baseado vira usuário crônico. A maioria consegue parar se quiser. Mas 16% desses usuários crônicos têm crises de abstinência, que incluem ansiedade, crises nervosas e insônia.
● Maconha dá câncer?
Sim. A erva tem substâncias tóxicas iguais às do cigarro, como monóxido de carbono e alcatrão. Maconheiros fumam menos que fumantes, mas baseados têm poder destrutivo até seis vezes maior do que cigarros. Quem queima um de dois em dois meses corre poucos riscos. Mas quem queima quatro ou cinco por dia tem maior probabilidade de se dar mal.
● Maconha broxa?
Pesquisas indicam que altas doses de THC diminuem a produção de testosterona no homem. Daí a broxar vai uma distância. Mas é melhor não exagerar.
● Maconha aparece em exame?
Sim. O THC fica no organismo de três a cinco dias e pode ser detectado em exame de sangue.
● Maconha faz mais mal na adolescência?
A adolescência já é uma época suficientemente confusa. Acrescentar uma droga que mexe com memória e perceptividade ao caldeirão de expectativas que cerca a passagem para a vida adulta não ajuda ninguém. Além disso, alguns cientistas dizem que atrasa a puberdade.
● Maconha é porta de entrada para drogas mais pesadas?
Estatisticamente, sim. Não por questões físicas, mas sociais. Um sujeito que começa a fumar e comprar maconha regularmente tem os meios para passar para drogas mais pesadas. Ainda mais se pegar gosto pela coisa.
O mundo está ficando mais liberal
Há boas idéias de como lidar com o consumo de maconha sendo aplicadas nos mais diferentes países. Recentemente, Portugal descriminalizou a droga. Quem for flagrado paga uma multa, perde o baseado, mas sai limpo. A maioria dos estados australianos também não considera fumar maconha um crime. Na Austrália Ocidental é permitido o cultivo de até dois pés da planta dentro de casa, uma forma interessante de inibir o contato com traficantes. Mas a legislação sobre maconha mais elogiada (e criticada) do mundo é a holandesa, onde é possível comprar até 5 gramas da erva em bares conhecidos como koffeshops.
Essa política nasceu em 1976 com um objetivo: interromper a escada que leva um usuário de drogas leves (haxixe e maconha) a consumir drogas pesadas (cocaína, heroína, ecstasy). As autoridades do país imaginam que a juventude passa da erva ao pó pelo contato com traficantes. Para garantir o sucesso da política, os koffeshops são rigorosamente controlados para que outras drogas ilícitas não entrem. Também não podem fazer propaganda, vender baseados prontos ou virar foco de tumulto. Em alguns municípios, não vendem bebida. Quem infringe as regras perde a licença e fecha as portas.
O fato é que não há país no mundo em que seja mais fácil comprar, apertar e acender um baseado. Alguns koffeshops de Amsterdã têm até cardápio, com variedade de ervas para o cliente escolher. A explosão de consumo esperada pelos radicais antidrogas nunca aconteceu. Apenas 16% dos holandeses já experimentaram maconha. Nos EUA, esse índice roça os 33%. Só 2% da população experimentou cocaína. Nos EUA, o índice é de 10%. Na contramão da política holandesa está a China, que tem aquela que talvez seja a lei mais severa do mundo. Usuários pegam um mínimo de sete anos de prisão e traficantes recebem uma bala na nuca. O novo projeto de lei em tramitação no Congresso brasileiro nos leva um pouco mais para perto de Holanda, Portugal e Austrália e mais para longe da China.
Eles perderam o controle
Depoimentos de gente que procurou ajuda médica para se livrar da maconha
● Otávio, 47 anos, agente de viagens:
Percebi que a maconha era a causa dos maiores sofrimentos da minha vida muitos anos depois de acender o primeiro baseado. Estava sempre precisando fumar um: quando acordava, na hora de dormir, antes de comer, no trabalho. Quando não fumava, a comida parecia borracha na boca. Minha rotina era me trancar num escritório na minha casa, fingir que estava trabalhando, enrolar um baseado e fumar. Se eu não fumasse, só conseguia dormir lá pelas 4 da manhã. Era triste. Eu dizia para a minha mulher: "Largo amanhã, não sou viciado". Há oito anos, ela me deixou e fiquei sozinho para cuidar da minha vida. Já tinha perdido a força para trabalhar, a auto-estima estava no chão. Fumava meu primeiro baseado assim que levantava e não conseguia fazer nada porque tinha dificuldade de concentração. Pensava dez vezes para ligar para um cliente, preparar um tour, me perdia nas contas, era terrível... Uma vez, mandei para Belém um cliente que pedira passagem para João Pessoa. Eu havia fumado um no almoço. Estou em tratamento há três meses. Sem essa porcaria eu resgatei a minha família, já levei três grupos de pessoas para Ubatuba e tô montando uma nova empresa de viagem. Hoje, me sinto livre e forte para cuidar da minha filha. É o mais importante.
● Augusto, 40 anos, corretor de imóveis:
Eu sou de uma cidade pacata, sem vida noturna, rodeada de fazendas. Comecei com um grupo de amigos. A gente ia para uma fazenda com as meninas, fumava uns baseados, batia um papo, nada grave. Primeiro você dá uns pegas, depois fuma um, outro, depois fuma três por semana, um todos os dias e quando percebe tá acendendo um de manhãzinha, antes do almoço, depois do almoço, à tardezinha, de noite. Assim foi desde os 18 anos. Depois me casei com uma mulher que nunca curtiu essas coisas. Tive que mudar o esquema. Fumava de manhã e de vez em quando dava uns tapinhas à tarde também, sempre escondido. Um dia ela pegou a minha bolsa, encontrou o bagulho e saiu de casa, me largou. Eu cheguei à conclusão de que estava na hora de fazer alguma coisa. Já havia tentado parar sozinho, mas o prazer e o contato com a maconha eram tão grandes que ficava difícil. Se eu não tivesse esse problema com a minha mulher, não pararia mesmo. Mas reconheço que depois do tratamento passei a sentir mais prazer nas coisas que faço. Um dia desses sonhei que estava fumando, acordei no pico do negócio de estar dando um pega daqueles que você enche o pulmão e... pumba! Acordei assustado. Dureza.
● Orlando, 23 anos, estudante de fisioterapia:
Sou filho único e moro com a minha mãe. Acendi o primeiro baseado aos 16 anos e logo passei para três ou quatro por dia, geralmente no fim da tarde e de noite. Eu não estava nem aí pra nada, o relacionamento em casa estava ruim e até cheguei a repetir um ano da faculdade por causa da maconha. Eu fumava e achava que pararia quando quisesse. É muita ironia fumar todos os dias e achar que não é viciado. Foi minha mãe quem procurou ajuda. Quando ela me disse que eu tinha que me tratar, eu relutei. Não queria, achava que a vida era fumar maconha. O primeiro dia foi um saco, um monte de perguntas, uma sala com um monte de gente, sessão em grupo e eu odeio falar da minha vida na frente dos outros. Depois escolhi fazer a terapia individual. Estou me tratando há quatro meses. Nesse tempo, só tive uma recaída, mas tô tranqüilo, nem tenho mais vontade. Hoje posso ficar perto de gente fumando e me segurar numa boa. Outra coisa boa é que a minha namorada não fuma, é totalmente contra. Ela me ajudou muito. Me sinto muito melhor, agora tenho planos para o futuro. Quero terminar a faculdade, fazer pós-graduação na minha área e batalhar a vida sem maconha. Quem sabe trabalhar com esportes? Sou palmeirense. Ser fisioterapeuta do Verdão seria tudo.
Da China a Bob Marley - a maconha através dos tempos
10000 a.C.
Nos pés do Himalaia, o homem aprende a plantar cânhamo para usá-lo na confecção de cordas e tecidos. É a primeira planta cultivada pela humanidade para esse fim.
2300 a.C.
Shen Nung, imperador da China e médico, recomenda maconha a pacientes com toda a sorte de doenças. Nung considerava a erva um "elixir da imortalidade".
570 a.C.
Durante seis anos de meditação, Buda come apenas sementes de cânhamo, segundo a tradição Mahayana do budismo.
600 a.C.
Na China, os taoístas implicam com a erva. Acham que é uma força negativa, que enfraquece o corpo e debilita os sentidos. Mais tarde, passariam a usá-la em incensos.
Ano 0
Cientistas americanos afirmam que Jesus Cristo pode ter usado um óleo de maconha para curar doenças. Diferentemente do que juram doidões mais empolgados, não há referência à maconha na Bíblia.
1300
A maconha entra no imaginário popular europeu pelos relatos de Marco Polo sobre suas viagens ao mundo árabe, recheadas de usuários de haxixe.
1450
Gutenberg imprime a Bíblia (e mais um monte de outros livros) em folhas de cânhamo.
1492
Colombo descobre a América com barcos movidos a velas de cânhamo. A erva era tão importante para a marinha que fazendeiros que não cultivassem a erva eram multados.
1600
A planta chega ao Brasil trazida por escravos.
1753
O cânhamo ganha o nome científico Cannabis sativa L.
1798
Napoleão invade o Egito e, assustado com o sucesso da droga entre as tropas, promulga a primeira lei do mundo moderno proibindo o cânhamo. Não adianta nada. A soldadesca leva o hábito para a França.
1823
A The Lancet traz artigo afirmando que a Cannabis "é um dos mais valiosos remédios". Na Inglaterra, a erva é usada contra epilepsia, tétano, asma e gonorréia.
1830
A Câmara Municipal do Rio promulga a primeira lei brasileira proibindo o consumo e venda de maconha. Pena para quem acendesse unzinho: três dias de cadeia.
1845
Charles Baudelaire, Arthur Rimbaud e outros artistas de Paris reúnem-se uma vez por mês no Club de Hashishins para fumar haxixe e trocar idéias. Tempos depois, Baudelaire condenaria a erva: "Vinho deixa os homens felizes e sociáveis. Haxixe deixa os homens isolados".
1944
A Academia de Medicina de Nova York publica relatório afirmando não haver evidências de que o uso recreacional da maconha torne os usuários violentos.
1951
A ONU publica boletim afirmando que 200 milhões de pessoas já haviam experimentado maconha.
1966
Em entrevista à PLAYBOY, Bob Dylan diz: "Essas coisas não são drogas. Elas apenas entortam um pouco a cabeça. Acho que todo mundo deveria entortar sua cabeça de vez em quando".
1976
A Holanda inicia a política de tolerância.
1978
Bob Marley compõe Easy Skanking.
1980
Paul McCartney passa dez dias preso no Japão por posse de maconha.
1988
Amsterdã recebe a primeira Cannabis Cup. A competição para designar a melhor maconha do mundo é realizada anualmente desde então.
1992
Em campanha para a presidência dos EUA, Bill Clinton diz que fumou, mas não tragou.
2004
Câmara dos Deputados brasileira aprova projeto de lei que acaba com a detenção para consumidores de drogas.
Fonte: http://www.growroom.net/board/showtopic.php?threadid=9331
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