quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Nova droga vendida como incenso

http://diario.iol.pt/internacional/droga-incenso-spice-drugs-cannabis-jovens-tvi24/1082370-4073.html
IOL Diário, 15-08-2009 - 14:04h

Investigadores alertam para o consumo entre jovens de «incensos» alucinogénios
Investigadores da Sociedade Científica Espanhola de Estudos sobre o Alcool, o alcoolismo e outras Toxicodependências (Socidrogalcohol) alertam para o aumento do consumo de «Spice Drugs» entre os jovens entre os jovens. Segundo o jornal espanhol 20 minutos, este novo tipo de drogas «fumadas» é utilizado como substituto da cannabis e são comercializadas legalmente como produtos de incenso.

Segundo um estudo realizado por investigadores do Hospital do Mar de Barcelona, publicado na revista «Adicciones», as «Spice Drugs» são vendidas desde 2004 na internet e em casas especializadas para o efeito («smart shops»), com a denominação de «uma mistura exótica de incenso aromático» e com o aviso de que «não devem ser utilizadas por humanos».

As «spice drugs» tornaram-se «bastante populares nos fóruns de internet visto que podiam representar a possibilidade de obter um substituto legal da cannabis», explicam os especialistas da Socidrogalcohol.

No entanto, apesar da popularidade das novas drogas, «o processo de fabricação continua a ser um enigma».

«Por um lado acreditamos que algumas são feitas na China, mas não se sabem quem, onde nem como se misturam plantas naturais com os canabinóides sintéticos», afirma a Socidrogalcohol, acrescentando que «nem os ingredientes vegetais, nem nenhum dos canabinóides encontrados faz parte das listas controladas das convenções de 1961 e 1971 da ONU».

Alguns países já iniciaram acções legais de controlo e proibição das «Spice Drugs» e drogas similares como «Yucatan Fire», «ChillX», «Moon Rocks» ou «Space Truckin». O problema está em conseguir averiguar qual o grau de toxidade de estes produtos.

MACONHA ANABOLIZADA

http://veja.abril.com.br/050809/maconha-anabolizada-p-112.shtml
Veja, Edição 2124 / 5 de agosto de 2009

Cannabis hidropônica cultivada em casas e apartamentos,
com poder alucinógeno quatro vezes maior, é a novidade
do tráfico de drogas na Flórida

As laranjas fizeram a fama da agricultura da Flórida, mas as plantações que têm chamado atenção nesse estado americano abrigam outro tipo de produto: a maconha hidropônica. Ela é cultivada em tonéis de terra encharcada de água, no interior de casas e apartamentos adaptados para funcionar como estufas, com condições ideais de iluminação e temperatura. Para acelerar seu crescimento e aumentar os níveis de THC, a substância ativa da droga, usa-se um coquetel de fertilizantes. O resultado é uma maconha com poder alucinógeno até quatro vezes maior que o daquela plantada de maneira convencional. A nova variante da Cannabis se tornou uma mina de ouro para os traficantes da Flórida, já que alcança preços nas alturas – até 15.000 dólares o quilo. Apenas no mês de junho, a polícia de Miami apreendeu 6.828 pés de maconha hidropônica em 120 laboratórios de cultivo caseiro. No ano passado, foram desbaratadas 1 022 estufas clandestinas.
"Somente em junho, foram apreendidos em Miami 6 800 pés da Cannabis ultrapotente em 120 laboratórios caseiros

Muitas vezes a polícia tem dificuldade em prender os donos das plantações porque sua operação é entregue a imigrantes ilegais, que concordam em correr o risco de tocar o negócio em troca de alojar a família nos imóveis. Sua principal tarefa é controlar complexos sistemas de luzes, condicionadores de ar e campos de irrigação que funcionam dia e noite a fim de manter o ambiente ideal para o cultivo da maconha ultrapotente. Para que o alto consumo de eletricidade dos imóveis que abrigam as plantações não chame a atenção da polícia, os traficantes instalam "gatos" que ligam a caixa de luz diretamente à rede elétrica, evitando os medidores. Uma das estratégias da polícia para rastrear as plantações é cooptar como informantes os eletricistas encarregados de fazer as instalações clandestinas.

Um relatório elaborado pelo Centro Europeu de Monitoramento de Drogas em 2004 mostra que os níveis de THC da variante hidropônica da maconha são no mínimo o dobro daqueles da planta convencional. A bióloga Eny Floh, da Universidade de São Paulo, explica o segredo de seu cultivo: "O metabolismo vegetal se altera de acordo com as condições de solo, luminosidade, nutrientes, irrigação e temperatura. Quanto mais intensa a fotossíntese, mais a Cannabis produz o alcaloide tetra-hidrocanabinol, o THC, substância psicoativa responsável pela sensação de euforia". No mundo do crime, drogas mais poderosas significam mais lucro para o tráfico.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Cannabis: descoberta ligação responsável pela perda de memória

http://diario.iol.pt/sociedade/cannabis-droga-memoria-neurocirurgia-reversao-tvi24/1079795-4071.html
IOL Diário, 03-08-2009 - 14:42h

Descoberta poderá ajudar a identificar alvos terapêuticos para a sua reversão
A descoberta da ligação molecular responsável pela perda de memória associada ao consumo prolongado de cannabis, divulgada no domingo, poderá ajudar a identificar alvos terapêuticos para a sua reversão.

Segundo Nuno Sousa, neurocientista português, citado pela Lusa, afirma que a descoberta é relevante porque não se conheciam em detalhe os mecanismos envolvidos nas já conhecidas perturbações cognitivas, ao nível da memória, relacionadas com o consumo de cannabis.

«Com este estudo, ficámos a entender de forma muito mais precisa os mecanismos moleculares que estão na base dos défices cognitivos associados ao consumo relativamente prolongado de canabinóides, nomeadamente os receptores e as cascatas de sinalização envolvidos», explicou o neurocientista português.

«Ficámos a saber que um sector dos endocanabinóides activa uma cascata de sinalização que é modulada por dois outros neurotransmissores», assinalou.

Segundo o neurocientista, esta descoberta irá permitir identificar «um conjunto de potenciais alvos moleculares para desenvolver estratégias que no futuro impeçam, ou até revertam, esses défices cognitivos associados ao uso de canabinóides».

Andrés Ozaita, um dos coordenadores do estudo, revela que se forem bloqueadas as vias de sinalização que o cannabis põe em marcha, «evitar-se-ão também os seus efeitos na memória».
 

Precisando de ajuda?

Veja o site da Psicóloga e Psicoterapeuta Bianca Galindo que ela faz atendimento online.