segunda-feira, 6 de abril de 2009

Cidade japonesa planta maconha para enfrentar a crise



http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI27073-16357,00-CIDADE+JAPONESA+PLANTA+MACONHA+PARA+ENFRENTAR+A+CRISE.html

Projeto faz uso da Cannabis para tentar estimular a economia local, que pode faturar mais de R$ 25 milhões
por Época NEGÓCIOS Online ,17/02/2009

om a economia japonesa registrando um recuo de 12,7% entre outubro e dezembro, faz sentido que alguns projetos alternativos possam virar tendência na hora de enfrentar a crise. Na cidade de Kitami, na província de Hokaido, um empresário acredita que a maconha possa promover o crescimento econômico.

Hidetaro Funayama, 58 anos, representa um grupo que usa uma área para plantar cânhamo, planta que é da família da Cannabis, mas que não tem o efeito alucinógeno da maconha. A ideia é processar e industrializar o cânhamo para fazer papel, porta-CDs, óleo de cozinha e materiais de construção.

A plantação ocupa um terreno mais afastado do centro da cidade, que tem apenas 126 mil habitantes.

Funayama começou sua plantação em 2006, depois de visitar a Alemanha, um país mais tolerante em relação ao uso do cânhamo para uso industrial em 2003. Há projetos alemães que escolheram o cânhamo exatamente como material sustentável para decoração e interior de carros de luxo.

Desde que Funayama começou seu projeto, agora há pés de Cannabis crescendo ao longo da estrada. Alguns pés chegam a ter quatro metros de altura.

A prefeitura de Hokaido reconheceu a região como “especial” para o crescimento de cânhamo para uso industrial em agosto do ano passado, quando a subprefeitura de Kitami enviou um pedido explicando a situação.

Um porta-voz da prefeitura de Hokaido admite que é difícil incentivar a plantação, quando o uso de maconha vem crescendo em todo o país.

Mas Funayama e seu grupo estão confiantes. “Eu quero desafiar a má impressão que a produção de cânhamo tem em alguns lugares e fazer com que as pessoas parem de pensar apenas nas drogas”, disse.

O governo japonês proíbe a importação de pés de Cannabis, a menos que sejam tratadas para que não possam desenvolver o componente alucinógeno.

A sub-prefeitura de Tochigi, no leste do Japão, já desenvolveu até uma espécie própria chamada ‘‘Tochigi shiro’’ que produz cânhamo para fazer os cordões dos robes usados pelos monges em rituais da religião Xintoísta.

O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar já indiciou que não haveria problema se Hokaido, uma região mais conhecida pelo turismo, também criasse sua própria espécie.

Para o grupo liderado por Funayama, o objetivo é plantar mil hectares, o que daria um faturamento anual de um bilhão de ienes, o equivalente a R$ 25,4 milhões.

A sub-prefeitura de Kitami está pesquisando agora a possbilidade de usar o cânhamo para purificar o nitrogênio do solo, já que as raízes se aprofundam na terra e a planta cresce muito rápido.

Com as autoridades do lado de Kitami, o único problema mesmo é evitar o roubo de plantas por cidadãos incautos que acreditam ser aquela Cannabis a “boa”.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

CITEVE cria têxteis técnicos à base de cannabis

http://aeiou.expresso.pt/citeve-cria-texteis-tecnicos-a-base-de-cannabis=f506719
EXPRESSO, 12:15 Quinta-feira, 2 de Abr de 2009


O CITEVE de Famalicão está a liderar um projecto europeu para criar têxteis técnicos mais amigos do ambiente. A ideia é criar produtos inovadores à base de fibras de cannabis.

O CITEVE - Centro Tecnológico do Têxtil e Vestuário, de Famalicão, está a coordenar um projecto europeu que pretende criar têxteis técnicos inovadores produzidos à base de fibras naturais de cânhamo, disse hoje, à Lusa, fonte do organismo.

Paulo Cadeia, do Departamento de Inovação, adiantou que o projecto FIBNATEX - Produção e Valorização Técnica de Fibras Naturais para a Indústria Têxtil do Sudoeste Europeu, - que começa hoje - visa "criar têxteis técnicos mais amigos do ambiente do que os produzidos com fibras sintéticas, para serem colocados à disposição das empresas do sector do vestuário".

A iniciativa, que acaba de ser aprovada pelo programa comunitário SUDOE - INTERREG IV B, foi a única com liderança portuguesa a ser admitida pelo Comité de Programação do Programa de Cooperação Territorial do Espaço Sudoeste Europeu.

O investimento, de 840 mil euros, repartidos pelas instituições dos três países, com 75 por cento de financiamento europeu, envolve uma parceria com o Instituto Pedro Nunes - Associação para o Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia, o LEITAT - Technological Center (Espanha), o ASINTEC - Centro Tecnológico de Confección (Espanha), o GIH - Groupement des Industries de l'Habillement (França) e o ICAM - Institut Catholique d'Arts et Métiers Ecole d'Ingénieurs Département Matériaux (França).

Paulo Cadeia salientou que havia sido já tentada a produção de fio a partir do cânhamo, mas sem que se tenha conseguido que tivesse as características necessárias para entrar na fase da tecelagem.

A iniciativa - disse - conta também, na promoção e na divulgação dos resultados, com o apoio da ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal e com mais de 30 empresas, de Portugal, Espanha e França, no desenvolvimento da colecção de têxteis e no processo de transferência tecnológica.

Os fabricantes de matérias-primas, as indústrias de processamento de materiais laminados, os utilizadores da aeronáutica e do sector automóvel também beneficiarão dos desenvolvimentos.

O FIBNATEX vai permitir a optimização dos processos de produção de fios e tecidos à base de fibras de cânhamo com características inovadoras e de elevado nível técnico, e assegurará a continuidade de uma rede de centros de competências têxtil e vestuário na região SUDOE ao serviço das empresas deste sector.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Autoridades do PY querem legalizar a maconha de todo jeito

http://www.portalms.com.br/noticias/Autoridades-do-PY-querem-legalizar-a-maconha-de-todo-jeito/Mundo/Justica/33426.html
PORTALMS, Cadastrada em: 2009/4/1
Pelo colaborador:
Portal MS
portalms@portalms.com.br

Tal como anunciado, previamente, pelo deputado governista Elvio Benítez, autor de um projeto de lei, em fase final de elaboração, para a legalização da maconha em território paraguaio, foi realizado, na noite de ontem (31), o primeiro debate público sobre o tema.

Ocorrido na sede do Centro Nacional de Controle de Vícios, em Asunción, o debate contou com a participação de médicos e lideranças que são a favor ou contra a legalização da "erva maldita", que tem o Paraguai como seu maior produtor na América do Sul.

Um dos principais oradores da noite foi o médico Manuel Fresco, que apesar de deixar claro que não é "nem a favor, nem contra" a legalização, opinou de maneira positiva. "Se é por saúde, deveria-se proibir o cigarro", questionou o profissional, ressaltando os graves danos à saúde provocados pelo tabaco.

Fresco apontou, ainda, que a maconha é uma substância psicotrópica, que altera o sistema nervoso central, assim como o álcool. Além disso, a planta conta com usos terapêuticos e seu uso é tolerado em sociedades que, há milênios, empregam suas propriedades para finalidades não-tóxicas.

Para concluir, o médico disse acreditar que a maior razão para a proibição é política, em ponto de vista apoiado pelo radialista Raúl Melamed, defensor da legalização. "A proibição é irracional. A folha de cannabis e da coca não são drogas", defendeu Melamed.

A legalização do plantio, do uso e da comercialização da maconha no Paraguai é defendida pelo deputado Elvis Balbuena, sob o argumento de que as estruturas mafiosas, fortalecidas pela ilegalidade, apresentam risco maior à institucionalidade do estado que a liberação da "erva maldita".

Paraná

Alheia a este debate, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP), do Paraná, anunciou que intensificará o combate ao tráfico de drogas na fronteira entre Brasil e Paraguai. Atualmente, o Paraná é um dos principais destinos da maconha produzida em território paraguaio.

Luiz Fernando Delazari, titular da SESP, apontou que as ações terão como base as estratégias desenhadas na região de Foz do Iguaçu, que segundo ele, teriam levado à redução de 20% no trânsito de entorpecentes. O narcotráfico é apontado como causa preponderante dos homicídios no oeste do estado.

Fonte: Dourados News
 

Precisando de ajuda?

Veja o site da Psicóloga e Psicoterapeuta Bianca Galindo que ela faz atendimento online.