http://www.maracaju.news.com.br/ultimasnoticias/view.htm?id=114728
Maracaju News
Terça-feira, 17 de Março de 2009 16:35
Dourados News
O deputado paraguaio Elvis Balbuena usou um argumento pouco comum para defender a legalização da maconha no país vizinho. Falando à um canal de TV, ele disse que era preciso abrir o debate à população e que grandes nomes da história teriam aberto a mente com o uso da droga. A informação é do jornal Última Hora, um dos principais meios de comunicação do Paraguai.
"É sabido que os grandes pensadores da Grécia fumavam maconha e se inspiravam; Pitágoras resolveu o problema do triângulo retângulo fumando o que nós chamamos de cannabis [maconha]", disse o legislador liberal ao canal Telefuturo.
O deputado foi ainda mais longe e disse que as pessoas seriam mais calmas"Segundo contam ela [maconha] te tranqüiliza, é um estimulante, um anti-depressivo, facilita o pensamento e a concentração das pessoas”, defendeu Balbuena.
Ele disse que a que a droga começou a ganhar fama ruim, no México de Pancho Villa com a perseguição dos meios de comunicação através de William Randolph Hearst em 1904.
Ele se refere à proposta que defende, não como uma legalização, mas sim como um encaminhamento de uma problemática que a droga gera no Paraguai, formando cartéis mais poderosos que o próprio exército nacional.
Agora uma audiência deve ser realizada no dia 03 de abril no salão “Comuneros de la Cámara Baja ” em Assunção.
Passa ou não passa?
Se depender da ministra da Saúde do Paraguai, Esperanza Martínez, o tema ficará somente no debate. Ela defende novas discussões, mas diz que deve haver um consenso especial sobre o tema, pois o Paraguai não estaria preparado para a aprovação imediata.
"Deveríamos olhar para a ciência. Sei que existem investigações científicas que falam da descriminalização diminui a violência, mas não sei se diminui o consumo, é uma questão polêmica que requer uma investigação séria. Temos que pensar juntos o que a sociedade considera mais importante, a restrição no consumo ou tudo que envolve os poderosos. É algo muito complexo”, disse a ministra.
A ministra disse ainda que o tema deve ser pensado, pois, na atual situação o Paraguai já tem outros problemas como o tabagismo e o alcoolismo que não são fáceis de controlar e a maconha seria mais uma frente na luta pela saúde pública.
quinta-feira, 19 de março de 2009
GENIE: a revolucionária maconha sintética.
http://maierovitch.blog.terra.com.br/2009/03/16/genie-a-revolucionaria-maconha-sintetica/
genie: maconha sintética
Certa vez, um cyberpolicial da União Européia enviou-me uma revista com matéria e entrevista sobre uma sua descoberta. Numa loja de artigos de decoração para residências e escritórios, –que vendia pela internet sofás, mesas, cortinas, etc–, eram comercializadas plantas decorativas. A peça decorativa mais vendida era o alucinógeno cacto payote, ou seja, o famoso “the divine cactus”. Não preciso dizer que o dono acabou condenado por traficar essa droga proibida.
Logo que se liberou nas farmácias holandesas a venda de maconha para infusões terapêuticas, a preocupação das cyberpolicias européias voltou-se à venda por internet desse chá canábico.
Muitos adquirentes, por exemplo, poderiam ter a idéia de abrir o saquinho, –destinado originariamente para ser mergulhado numa xícara de água fervente–, e preparar com o conteúdo um cigarro para fumar. Aí, bastaria comprar papel gomado vendido em caixinhas nas tabacarias (no Brasil, são encontrados em bancas de jornais e revistas e certamente para substituir a palha para os adeptos de fumo picado de tabaco). E o barbante do saquinho serviria para amarrar o cigarro a ser enrolado.
No final de semana, diante do apurado em smart shop e vendas por internet, as cyberpoliciais européias deram o alarme. Alarme sobre um incenso aromático vendido por internet e encontrável em smart-shop.
A propósito, só podiam dar o alarme, pois o incenso, com princípio ativo capaz de produzir efeito igual ao tetra-hidro-cannabinol (THC), não está relacionado como droga proibida, nas tabelas européias e norte-americanas: nem na brasileira.
O incenso, –recordista de vendas a chamar a atenção das cyberpolícias que investigam as compras por internet–, concentra um “mix” de ervas naturais conhecidas:jasmim, rosa gálica, alfazema, etc.
A novidade é que no “mix” do mencionado incenso entra, também, um componente sintético, ou seja, não natural: produzido em laboratório.
O componente sintético do incenso produz, quando fumado, o mesmo efeito que o supracitado THC da marijuana. É o “jwh-018”, desenvolvido originariamente para fim analgésico.
O “jwh-018”, agora chamado de “maconha sintética”, é muito mais potente que a marijuana ( contém 2% a 3% de princípio ativo), o haxixe (resina com 7% de princípio ativo) e o skunk ( um híbrido da cannabis sativa e da índica cujo princípio ativo chega a 20%).
Pela internet, o incenso aromatizante com “jwh-018 é conhecido pelo nome de “Genie”.
O incenso Genie contém princípio ativo até cinco vezes superior ao do skunk. Dada a potência, os sintomas de intoxicação são mais freqüentes: dificuldade de coordenação motora, brancos de memória, alucinações, etc.
PANO RÁPIDO. A comercialização da nova maconha sintética cresce, enquanto, na semana passada e no inútil escritório sobre drogas das Nações Unidas, fixava-se até 2019 o prazo para se por fim à oferta das drogas proibidas.
No Marrocos, maior produtor mundial de maconha e haxixe, na Colômbia, maior cultivadora de folha de coca, e no Afeganistão, maior extrator de ópio-bruto da papoula, todos os cultivadores ficaram preocupadíssimo. Estão sem dormir há vários dias. Devem estar importando o calmante chá de camomila para misturar com suco de maracujá. Talvez, aumente para eles a venda de Maracujina, pela internet
–Wálter Fanganiello Maierovitch–
genie: maconha sintética
Certa vez, um cyberpolicial da União Européia enviou-me uma revista com matéria e entrevista sobre uma sua descoberta. Numa loja de artigos de decoração para residências e escritórios, –que vendia pela internet sofás, mesas, cortinas, etc–, eram comercializadas plantas decorativas. A peça decorativa mais vendida era o alucinógeno cacto payote, ou seja, o famoso “the divine cactus”. Não preciso dizer que o dono acabou condenado por traficar essa droga proibida.
Logo que se liberou nas farmácias holandesas a venda de maconha para infusões terapêuticas, a preocupação das cyberpolicias européias voltou-se à venda por internet desse chá canábico.
Muitos adquirentes, por exemplo, poderiam ter a idéia de abrir o saquinho, –destinado originariamente para ser mergulhado numa xícara de água fervente–, e preparar com o conteúdo um cigarro para fumar. Aí, bastaria comprar papel gomado vendido em caixinhas nas tabacarias (no Brasil, são encontrados em bancas de jornais e revistas e certamente para substituir a palha para os adeptos de fumo picado de tabaco). E o barbante do saquinho serviria para amarrar o cigarro a ser enrolado.
No final de semana, diante do apurado em smart shop e vendas por internet, as cyberpoliciais européias deram o alarme. Alarme sobre um incenso aromático vendido por internet e encontrável em smart-shop.
A propósito, só podiam dar o alarme, pois o incenso, com princípio ativo capaz de produzir efeito igual ao tetra-hidro-cannabinol (THC), não está relacionado como droga proibida, nas tabelas européias e norte-americanas: nem na brasileira.
O incenso, –recordista de vendas a chamar a atenção das cyberpolícias que investigam as compras por internet–, concentra um “mix” de ervas naturais conhecidas:jasmim, rosa gálica, alfazema, etc.
A novidade é que no “mix” do mencionado incenso entra, também, um componente sintético, ou seja, não natural: produzido em laboratório.
O componente sintético do incenso produz, quando fumado, o mesmo efeito que o supracitado THC da marijuana. É o “jwh-018”, desenvolvido originariamente para fim analgésico.
O “jwh-018”, agora chamado de “maconha sintética”, é muito mais potente que a marijuana ( contém 2% a 3% de princípio ativo), o haxixe (resina com 7% de princípio ativo) e o skunk ( um híbrido da cannabis sativa e da índica cujo princípio ativo chega a 20%).
Pela internet, o incenso aromatizante com “jwh-018 é conhecido pelo nome de “Genie”.
O incenso Genie contém princípio ativo até cinco vezes superior ao do skunk. Dada a potência, os sintomas de intoxicação são mais freqüentes: dificuldade de coordenação motora, brancos de memória, alucinações, etc.
PANO RÁPIDO. A comercialização da nova maconha sintética cresce, enquanto, na semana passada e no inútil escritório sobre drogas das Nações Unidas, fixava-se até 2019 o prazo para se por fim à oferta das drogas proibidas.
No Marrocos, maior produtor mundial de maconha e haxixe, na Colômbia, maior cultivadora de folha de coca, e no Afeganistão, maior extrator de ópio-bruto da papoula, todos os cultivadores ficaram preocupadíssimo. Estão sem dormir há vários dias. Devem estar importando o calmante chá de camomila para misturar com suco de maracujá. Talvez, aumente para eles a venda de Maracujina, pela internet
–Wálter Fanganiello Maierovitch–
sexta-feira, 13 de março de 2009
Bolo de aniversário com haxixe leva duas pessoas a tribunal
http://diario.iol.pt/sociedade/bolo-aniversario-haxixe-intoxicacao-tvi24-ultimas-noticias/1049463-4071.html
IOL Diário
13-03-2009 - 18:00h
Um empresário e um empregado de um restaurante, ambos de Leiria, vão ser julgados pelos crimes de tráfico de estupefacientes e ofensa à integridade física por terem introduzido haxixe num bolo de aniversário que levou dez pessoas ao hospital.
No despacho de acusação, a que a agência Lusa teve acesso, lê-se que um empresário, de 38 anos, contactou o empregado de um restaurante para reservar mesa para 20 pessoas, para um jantar de aniversário que se realizou a 31 de Março de 2007.
Segundo o Ministério Público (MP), o empresário pediu ainda para o funcionário fazer um bolo, denominado «Space cake», também conhecido por bolo de haxixe, com o objectivo de ser servido às pessoas que iriam estar no referido jantar.
No dia do jantar, o empregado, de 29 anos, foi a casa do empresário fazer o bolo, «com recurso a uma receita que havia consultado na Internet», tendo levado os ingredientes e três gramas de haxixe.
O procurador-adjunto explica que a droga foi comprada em Lisboa, pelo valor de 20 euros, a um indivíduo que o empregado do restaurante disse desconhecer.
O documento refere que quando o jantar estava prestes a terminar, o empresário, «que também estava presente», solicitou ao empregado que fosse buscar o bolo, que foi «partido e dividido pelos participantes no jantar», que não tinham «conhecimento que o mesmo continha haxixe».
Depois do jantar, os participantes deslocaram-se para um bar ou para as suas residências, «sendo que a generalidade deles logo se começou a sentir indisposta, com mau estar geral, taquicardia, palpitações, secura de boca, tonturas, tremores, dormência, náuseas e sensação de desmaio».
Dez acabaram por ser assistidos no hospital de Leiria, onde estiveram durante várias horas, tendo-lhes sido diagnosticada «intoxicação alimentar causada por cannabis».
No despacho de acusação, o magistrado entende que os arguidos agiram «de forma conjunta e concertada» quanto «à confecção, guarda, transporte e fornecimento» do bolo.
«A mencionada conduta dos arguidos assumiu um carácter de particular censurabilidade e perversidade na medida em que ministraram cannabis aos participantes de um jantar, numa especial ocasião de convívio e confraternização, de forma sub-reptícia, dissimulada e oculta, através do consumo de um bolo de aniversário sem que aqueles disso tivessem conhecimento ou fossem informados», refere o MP.
Os arguidos vão responder, em co-autoria, pelo crime de tráfico de estupefacientes de menor gravidade, com dolo directo, e dez crimes de ofensa à integridade física qualificada, com dolo necessário.
O empregado de restaurante foi ainda acusado como autor material de um crime de tráfico de estupefacientes de menor gravidade, com dolo directo.
IOL Diário
13-03-2009 - 18:00h
Um empresário e um empregado de um restaurante, ambos de Leiria, vão ser julgados pelos crimes de tráfico de estupefacientes e ofensa à integridade física por terem introduzido haxixe num bolo de aniversário que levou dez pessoas ao hospital.
No despacho de acusação, a que a agência Lusa teve acesso, lê-se que um empresário, de 38 anos, contactou o empregado de um restaurante para reservar mesa para 20 pessoas, para um jantar de aniversário que se realizou a 31 de Março de 2007.
Segundo o Ministério Público (MP), o empresário pediu ainda para o funcionário fazer um bolo, denominado «Space cake», também conhecido por bolo de haxixe, com o objectivo de ser servido às pessoas que iriam estar no referido jantar.
No dia do jantar, o empregado, de 29 anos, foi a casa do empresário fazer o bolo, «com recurso a uma receita que havia consultado na Internet», tendo levado os ingredientes e três gramas de haxixe.
O procurador-adjunto explica que a droga foi comprada em Lisboa, pelo valor de 20 euros, a um indivíduo que o empregado do restaurante disse desconhecer.
O documento refere que quando o jantar estava prestes a terminar, o empresário, «que também estava presente», solicitou ao empregado que fosse buscar o bolo, que foi «partido e dividido pelos participantes no jantar», que não tinham «conhecimento que o mesmo continha haxixe».
Depois do jantar, os participantes deslocaram-se para um bar ou para as suas residências, «sendo que a generalidade deles logo se começou a sentir indisposta, com mau estar geral, taquicardia, palpitações, secura de boca, tonturas, tremores, dormência, náuseas e sensação de desmaio».
Dez acabaram por ser assistidos no hospital de Leiria, onde estiveram durante várias horas, tendo-lhes sido diagnosticada «intoxicação alimentar causada por cannabis».
No despacho de acusação, o magistrado entende que os arguidos agiram «de forma conjunta e concertada» quanto «à confecção, guarda, transporte e fornecimento» do bolo.
«A mencionada conduta dos arguidos assumiu um carácter de particular censurabilidade e perversidade na medida em que ministraram cannabis aos participantes de um jantar, numa especial ocasião de convívio e confraternização, de forma sub-reptícia, dissimulada e oculta, através do consumo de um bolo de aniversário sem que aqueles disso tivessem conhecimento ou fossem informados», refere o MP.
Os arguidos vão responder, em co-autoria, pelo crime de tráfico de estupefacientes de menor gravidade, com dolo directo, e dez crimes de ofensa à integridade física qualificada, com dolo necessário.
O empregado de restaurante foi ainda acusado como autor material de um crime de tráfico de estupefacientes de menor gravidade, com dolo directo.
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