http://www.comunidadenews.com/saude/pesquisadores-espanhois-revelam-por-que-fumar-maconha-altera-a-memoria-5331
Comunidade News, 09/09/2009 09:41:44 AM
Pesquisadores da Universidade Pompeu Fabra (UPF) de Barcelona conseguiram determinar em que lugar do cérebro se desencadeia o transtorno.
Desde o primeiro cigarro, a maconha altera a memória. Se for consumida habitualmente, a amnésia se intensifica e persiste inclusive quando não se está sob o efeito da droga. Um grupo de pesquisadores da Universidade Pompeu Fabra (UPF) de Barcelona conseguiu determinar em que lugar do cérebro se desencadeia o transtorno e como os neurônios se alteram para que não possam lembrar, segundo publica hoje a revista “Nature Neuroscience”
O consumo de Cannabis afeta o hipocampo, uma região do cérebro onde se encontram circuitos neurais necessários para realizar uma série de tarefas cognitivas relacionadas com a memória. “A cannabis atua sobre pequenos neurônios do hipocampo, os interneurônios, que intervêm na atividade dos neurônios que se encarregam de recordar”, explica Rafael Maldonado, pesquisador da Unidade de Neurofarmacologia da UPF.
De fato, os interneurônios são o primeiro elo do circuito neural da recordação. “Eles se encarregam de enviar o neurotransmissor GABA, que funciona como inibidor de sinais, e essa inibição é necessária para que a memória funcione”, explica Maldonado. No cérebro que não consome maconha esse neurotransmissor se encontra em equilíbrio com outro, o glutamato, que é um ativador. Assim, o processo de esquecer e lembrar ocorre de forma eficiente.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Duplicaram plantações caseiras de 'cannabis'
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1351376
DN Portugal, por VALENTINA MARCELINO 03 Setembro 2009
Nos primeiros sete meses do ano, a GNR apanhou mais do dobro da quantidade de 'cannabis' plantada em casas particulares do que no total do ano passado. A apreensão de 500 plantas em Valpaços é a maior de sempre em Portugal
Desde o início de Janeiro até ao final de Julho a GNR apreendeu 65 quilogramas (kg) de 'cannabis' produzidas em plantações caseiras, como vasos em varandas ou quintais. Este volume representa mais do dobro do que foi detectado em todo o ano de 2008, cujas apreensões foram atingiram cerca de 30 kg. Além dos 65 kg (sementes e folhas já secas já prontos para consumo), que valem no mercado perto de 325 mil euros, nos primeiros sete meses deste ano fora apreendidas mais 862 plantas ou pés de cannabis ainda em estado de maturação. Cada planta destas, com cerca de 1,20 metros de altura vale cerca de 300 euros depois de tratada.
Estes valores vão ainda subir muito mais, uma vez que ainda não contemplam a maior apreensão de sempre de uma 'produção doméstica' desta droga, que foi a da passada terça-feira num pinhal em Valpaços (ver texto em baixo e fotos), que se destinava a ser exportada para Espanha. Fora das contas está ainda uma busca feita ontem pelo destacamento de Viana do Castelo,(ver caixa) no âmbito de uma investigação de combate à droga, que durava há seis meses, na qual os militares da GNR encontraram no apartamento de um dos suspeitos um quarto com 130 pés de cannabis em vasos e, noutra divisão da casa, um laboratório todo equipado com a mais moderna tecnologia, para transformação da 'erva' para ser comercializada.
O porta-voz oficial da GNR reconhece que "nas últimas semanas, principalmente neste mês de Agosto, este tipo de apreensões têm sido quase diárias". Um elemento da investigação criminal de Viana do Castelo, que tem estado envolvido em várias destas operações salienta que "a maior parte das plantações se destinam a consumo local, do próprio produtor ou apenas na sua zona, em pequena escala", ao contrário do que aconteceu nas duas últimas apreensões.
Segundo esta fonte, major Vaz Lopes, a maior parte dos 'produtores' são "jovens, alguns estudantes, mas há uma fatia significativa de indivíduos com registo de outros tipos de crime, como o furto".
Vaz Lopes não encontra uma razão concreta para justificar o aumento destas plantações. "Provavelmente porque se trata de uma droga mais leve e mais acessível em termos de preço", afiança, sublinhando, porém, que "a subida das apreensões é resultado da investigação da GNR".
De acordo com dados oficiais desta força de segurança, no primeiro semestre do corrente ano, o número de autos levantados por suspeita de plantações ilegais de cannabis aumentaram 39%.
Segundo o comandante da investigação criminal, tenente-coronel Albano Pereira, só entre Junho e Julho a GNR deteve mais de 20 pessoas suspeitas de cultivarem a planta. Este oficial assinala que a quantidade de plantas, folhas de sementes apreendidas daria para "muitos milhares de doses" e esclarece que se trata de um fenómeno "generalizado" a todo o país "que preocupa as autoridades.
Entre Janeiro e Junho foram levantados 32 autos e detidas nove pessoas. Em Julho foram detidas 13 pessoas. Até à mega-apreensão de terça-feira, umas das maiores tinha sido na zona de Santo Tirso, no âmbito da qual foram identificadas quatro pessoas (três homens e uma mulher) e apreendidas 70 plantas. A PJ não dispõe de valores deste tipo de apreensão. A PSP refere que apreendeu em 2008, cerca de 185 kg de liamba e este ano 3,6 kg, mas não especifica se dizem respeito apenas a plantações 'domésticas'. Segundo a ONU cerca de 190 milhões de pessoas no mundo consomem cannabis.
DN Portugal, por VALENTINA MARCELINO 03 Setembro 2009
Nos primeiros sete meses do ano, a GNR apanhou mais do dobro da quantidade de 'cannabis' plantada em casas particulares do que no total do ano passado. A apreensão de 500 plantas em Valpaços é a maior de sempre em Portugal
Desde o início de Janeiro até ao final de Julho a GNR apreendeu 65 quilogramas (kg) de 'cannabis' produzidas em plantações caseiras, como vasos em varandas ou quintais. Este volume representa mais do dobro do que foi detectado em todo o ano de 2008, cujas apreensões foram atingiram cerca de 30 kg. Além dos 65 kg (sementes e folhas já secas já prontos para consumo), que valem no mercado perto de 325 mil euros, nos primeiros sete meses deste ano fora apreendidas mais 862 plantas ou pés de cannabis ainda em estado de maturação. Cada planta destas, com cerca de 1,20 metros de altura vale cerca de 300 euros depois de tratada.
Estes valores vão ainda subir muito mais, uma vez que ainda não contemplam a maior apreensão de sempre de uma 'produção doméstica' desta droga, que foi a da passada terça-feira num pinhal em Valpaços (ver texto em baixo e fotos), que se destinava a ser exportada para Espanha. Fora das contas está ainda uma busca feita ontem pelo destacamento de Viana do Castelo,(ver caixa) no âmbito de uma investigação de combate à droga, que durava há seis meses, na qual os militares da GNR encontraram no apartamento de um dos suspeitos um quarto com 130 pés de cannabis em vasos e, noutra divisão da casa, um laboratório todo equipado com a mais moderna tecnologia, para transformação da 'erva' para ser comercializada.
O porta-voz oficial da GNR reconhece que "nas últimas semanas, principalmente neste mês de Agosto, este tipo de apreensões têm sido quase diárias". Um elemento da investigação criminal de Viana do Castelo, que tem estado envolvido em várias destas operações salienta que "a maior parte das plantações se destinam a consumo local, do próprio produtor ou apenas na sua zona, em pequena escala", ao contrário do que aconteceu nas duas últimas apreensões.
Segundo esta fonte, major Vaz Lopes, a maior parte dos 'produtores' são "jovens, alguns estudantes, mas há uma fatia significativa de indivíduos com registo de outros tipos de crime, como o furto".
Vaz Lopes não encontra uma razão concreta para justificar o aumento destas plantações. "Provavelmente porque se trata de uma droga mais leve e mais acessível em termos de preço", afiança, sublinhando, porém, que "a subida das apreensões é resultado da investigação da GNR".
De acordo com dados oficiais desta força de segurança, no primeiro semestre do corrente ano, o número de autos levantados por suspeita de plantações ilegais de cannabis aumentaram 39%.
Segundo o comandante da investigação criminal, tenente-coronel Albano Pereira, só entre Junho e Julho a GNR deteve mais de 20 pessoas suspeitas de cultivarem a planta. Este oficial assinala que a quantidade de plantas, folhas de sementes apreendidas daria para "muitos milhares de doses" e esclarece que se trata de um fenómeno "generalizado" a todo o país "que preocupa as autoridades.
Entre Janeiro e Junho foram levantados 32 autos e detidas nove pessoas. Em Julho foram detidas 13 pessoas. Até à mega-apreensão de terça-feira, umas das maiores tinha sido na zona de Santo Tirso, no âmbito da qual foram identificadas quatro pessoas (três homens e uma mulher) e apreendidas 70 plantas. A PJ não dispõe de valores deste tipo de apreensão. A PSP refere que apreendeu em 2008, cerca de 185 kg de liamba e este ano 3,6 kg, mas não especifica se dizem respeito apenas a plantações 'domésticas'. Segundo a ONU cerca de 190 milhões de pessoas no mundo consomem cannabis.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Cimento desenvolvido na Europa tem capacidade de sequestrar mais C02 do que produz
http://www.abril.com.br/noticias/economia/cimento-desenvolvido-europa-tem-capacidade-sequestrar-mais-c02-produz-514790.shtml
Abril, 01/09/2009 - 14:59
Um tipo de concreto que mistura materiais naturais, como o cânhamo, cal e água, pode ajudar a reduzir os gases do efeito estufa presentes no ar, já que tem, segundo o fabricante, capacidade de sequestrar mais CO2 do que o que produz.
Trata-se do Hemcrete, desenvolvido e comercializado na Europa, e prestes a desembarcar nos Estados Unidos, debaixo de forte fiscalização, uma vez que o cânhamo é da mesma família da planta Cannabis, que dá origem à maconha.
A proposta da Hemcrete é fazer um trabalho melhor e menos agressivo que o concreto tradicional. A empresa garante que o material, que pode ser utilizado em diversas etapas da construção, desde isolamento de telhados até pavimentações, é impermeável, à prova de fogo, bom isolante térmico, não apodrece (quando usado acima do solo) e é totalmente reciclável. (Agência Envolverde)
Abril, 01/09/2009 - 14:59
Um tipo de concreto que mistura materiais naturais, como o cânhamo, cal e água, pode ajudar a reduzir os gases do efeito estufa presentes no ar, já que tem, segundo o fabricante, capacidade de sequestrar mais CO2 do que o que produz.
Trata-se do Hemcrete, desenvolvido e comercializado na Europa, e prestes a desembarcar nos Estados Unidos, debaixo de forte fiscalização, uma vez que o cânhamo é da mesma família da planta Cannabis, que dá origem à maconha.
A proposta da Hemcrete é fazer um trabalho melhor e menos agressivo que o concreto tradicional. A empresa garante que o material, que pode ser utilizado em diversas etapas da construção, desde isolamento de telhados até pavimentações, é impermeável, à prova de fogo, bom isolante térmico, não apodrece (quando usado acima do solo) e é totalmente reciclável. (Agência Envolverde)
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